segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Procuradoria de Patos deflagra "Operação Abacaxi" para investigar irregularidades na gestão de ex-prefeito

A Procuradoria do Município de Patos deflagrou a "Operação Abacaxi" que está investigando irregularidades no governo do ex-prefeito Dinaldo Wanderley ( 1996 a 2004), eleito deputado estadual. Segundo o procurador do município, advogado Maurício Alves, foi criada no final do ano passado, quando assumiu a procuradoria, uma força tarefa para apurar possíveis desvios na gestão do ex-prefeito.

Maurício disse que as constatações têm surpreendido pela quantidade de ilegalidades e desvio de dinheiro público. Maurício explicou que não poderia dizer o motivo pelos quais levaram os auditores a batizarem de Operação Abacaxi porque é nesta área da administração que pode está o ralo. "Deixaremos em sigilo até a impetração das ações. Podemos destacar uma irregularidade que se comprovada, julgamos ser a maior do governo. Batizamos de "Operação Abacaxi", referente a desvios de oito anos de gestão e um enorme rombo nos cofres públicos", declarou Maurício.

O procurador disse que a Procuradoria já havia movido mais de 50 ações contra o ex-prefeito por irregularidades na administração ajuizadas ou em trâmite legal, em todas as esferas Legais existentes como Tribunais de Contas da União e do Estado, Justiça Federal, Vara Especializada em Improbidade publica do Tribunal de Justiça do Estado, Juízo da Fazenda Pública, entre outras instâncias. "Existem ações semelhantes em várias esferas, por isso se constitui em 50", frisou ele.

De acordo com o procurador Geral do município, Maurício Alves, os indícios de irregularidades são evidentes em relação à realização de licitações fraudulentas, favorecendo empresas que ele denuncia como irregulares e fantasmas, quase todas com endereços inexistentes ou de fachada, como apartamentos e/ou estabelecimentos que sequer existem no município de Patos. O procurador disse que com as novas constatações, serão impetradas na Justiça mais ações, podendo chegar a mais de uma centena.

Fonte/Assessoria Procuradoria Municipal de Patos

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