sábado, 13 de janeiro de 2007

WENCESLAU PROCURA FORTALECER SEU GRUPO

À frente do Governo Municipal a mais de dois meses e anunciado pelo ex-deputado Valdecir Amorim como próximo candidato a Prefeito pelo grupo governista, Wenceslau Marques está procurando fortalecer seu grupo político. Prova maior tem sido os convites feito ao ex-presidente da Câmara de Vereadores Antônio Fragoso e ao suplente de vereador Galego Prateado para ingressarem no PDT, legenda liderada pelo prefeito em exercício.
Certamente Wenceslau não confia no anúncio de apoio garantido por Valdecir já que em outras oportunidades a palavra emprenha pelo Deputado não se confirmou. Em 2000 Valdecir garantia que o candidato a Prefeito seria Inacinho, no fim foi Rita Nunes. Um acordo foi firmado em 1996 para eleger Galego para Presidência da Câmara no biênio 1997-98 e Heronildes 1999-2000. Na hora H Valdecir apoiou Zé Grampão. Heronildes precisou do apoio da oposição para se eleger. A última quebra de palavra foi com o vereador Juninho que tinha certeza que seria o Presidente da Câmara no biênio 2007-2008. Valdecir optou por reeleger Ariston Rodrigues.
Com esta incerteza Wenceslau está buscando aliados para fortalecer o seu nome e impedir que Valdecir opte por outro candidato. Outro motivo para que Wenceslau busque mais apoios é que, exetamente no período em que assumiu a Prefeitura, deixou que ocorresse a desfiliação de Expedito Silveira, Secretário de Agricultura e um dos articuldores de sua candidatura, e a saíde Juninho do grupo governista, por não ter conquista a presidência da Casa Inês Cordeiro de Araújo. Faltou habilidade ao Prefeito em exercício, o que poderá pesar muito para a escolha de seu nome como candidato ao governo municipal.
É preciso aguardar também o desfecho destes empréstimos feitos em seu período a frente do governo para atualizar os pagementos. Caso a Prefeitura não consiga arcar com as responsabilidades assumidas, o peso ficará no bolso do funcionário e certamente Wenceslau será indesejado à frente da Prefeitura. Valdecir ainda poderá dar as cartas no grupo governista.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

RITA PODERÁ NÃO REASSUMIR CARGO EM FEVEREIRO

As dificuldades porque passa a Prefeitura Municipal de Teixeira poderão adiar o retorno da Prefeita Rita Nunes ao cargo. Já informamos neste blog que especulava-se uma idéia de intervenção para corrigir os desmandos administravos e posteriormente retornando ao cargo a Prefeita poderia trabalhar com a máquina enxuta e sem o desgaste das atitudes antipopulares que precisam ser tomadas, já que estas seria tomadas pelo eventual interventor.
Agora surge, no Blog do Tendó, a informação de Rita Nunes poderá alegar, novamente, motivos de saúde para não reassumir a função de Prefeita. O Blog do Tendó ainda faz menciona como motivos para o temor do retorno ao cargo por parte da Prefeita as prováveis implicaçõe em denúncias formauldas pelos vereadores de oposição a respeito da aplicação dos 600 mil reais na obra de saneamento básico e o uso indevido do trator do PRONAF para arar a propriedade do ex-deputado Valdecir Amorim.
Se o afastamento da Prefeita se deu por enfrentar dificuldades para adminstar os problemas cirados pela prórpria administração, Rita tem razão em não querer retornar ao cargo pois o que se percebe é que os problemas aumentaram consideralvemente. Os empréstimos feitos para atualizar os salários de alguns funcionários poderão se tornar uma bola de neve para o município. Apesar disso ainda há muitos funcionários com cinco meses de atraso. Outros funcionários acionário a justiça para receberem os seus vencimentos em dia. Cobranças não faltam.
Contudo é bom lembrar que o administrador passado, Elenildo Queiroz, enfrentou grandes dificuldades desde o primeiro dia de sua adminstração e não se afastou da resposabilidade que o povo lhe confiou através dos votos depositados nas urnas. Esta também deveria ser a atitude mais conveniente para a Prefeita Rita Nunes: cumprir com a sua responsabilidade que administrar o município com as dificuldades encontradas. Foi para isso que o povo a elegeu.

ZÉ LIMEIRA NO BLOG DO NOBLAT

Do Blog do Noblat no dia 09 de janeiro de 2007.

Poema da noite

Zé Limeira (1886-1954)

Ela parece um limão
Rodeado de cebola,
Uma goiabeira verde
Enfeitada de ceroula,
Com dentadura de pau
Eu elogiá-la vô-la.

Eu só gosto dessa moça
Porque tem vegetação,
Porteira de pau-a-pique,
Três pneu de caminhão,
Rabo de jumenta russa
E haja chuva no sertão.

Eu sou açude corrente
Dentro da mata bravia,
Gramática azul, beiçuda,
Queijo de leite de jia,
Rincho de burra cardan
E haja festa na Bahia.

Um dia eu tava acordado,
No mais rancoroso sono,
Passou uma cobra azul
Falando num microfone,
E um mudo gritando em baixo:
— Vim buscar o meu abono!

Sou casado e bem casado,
Com quem, não digo com quem.
A muié ainda é viva,
Mas morreu, mora no Além.
Se um dia voltar à terra
Vai morar no pé da serra,
Não casa mais com ninguém.

Casemo no ano de quinze, Na seca de vinte e três;
A muié era donzela,
Viuva de sete mês,
Mais não me alembro que tenha
Um dia ficado prenha,
Estado de gravidez.


Zé Limeira, conhecido pelo o Poeta do Absurdo, nasceu no sitio Taua no ano de 1886 e faleceu no ano de 1954. A cidade onde nasceu , Teixeira, estado da Paraíba, foi o principal reduto de repentistas no século XIX e onde a viola teria sido usada pela primeira como instrumento de cantoria lá pelos idos de 1840.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

MPE pede cassação de Cássio e Zé Lacerda e nova eleição para governador e vice na Paraíba

Do PORTAL CORREIO:
O Ministério Público Eleitoral da Paraíba ajuizou na segunda-feira (8) recurso contra diplomação (RCD) e ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) em face do governador e vice-governador do estado, eleitos no pleito de 2006, sob alegação de abuso de poder político e econômico.
As ações foram instruídas por cópias de Ações de Investigação Judicial Eleitoral que tramitam perante a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, ajuizadas respectivamente pelo Partido Comunista Brasileiro e pelo próprio MP Eleitoral. As novas ações ajuizadas pedem a realização de novas eleições para os cargos de governador e vice-governador do estado.
Em nota publicada em sua página na Internet, o MP diz que "De acordo com as iniciais das novas ações, restaram caracterizadas as condutas vedadas em artigos da Lei Geral das Eleições com potencialidade suficiente para interferir no resultado do pleito passado".
O primeiro fato apontado pelo MP Eleitoral como caracterizador de abuso de poder político e econômico foi a distribuição de cheques a pessoas tidas como carentes por meio de suposto programa assistencial implementado pela Fundação de Ação Comunitária da Paraíba (FAC), em 2006.
As provas apresentadas pelo MP Eleitoral apontam que não havia base legal orçamentária para execução do programa de distribuição de cheques, sendo que foram utilizadas rubricas orçamentárias genéricas do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), que não estavam vinculadas a nenhum programa de assistência social estruturado em lei, descumprindo-se, nesse particular, o artigo 26 da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como o artigo 18 do Decreto Estadual 25.849/2005, que regulamentou o Funcep. Além disso, ficou constatado também a ausência de critérios objetivos para seleção dos beneficiários do programa.
Leia outros trechos da nota publicada pelo Ministério Público Federal:
Como agravante, de acordo com as mesmas provas, verificou-se, nos respectivos processos administrativos de concessão dos cheques, a falta de documentação suficiente para comprovar a condição de carência do beneficiário, bem como de informações sobre a efetiva aplicação dos recursos entregues.
Além disso, constatou-se a associação do programa à imagem do governador candidato à reeleição, uma vez que tais cheques eram concedidos a partir de cartas enviadas ao governador ou de atendimentos pessoais por ele realizados, especialmente nos eventos denominados Cirandas de Serviços. Por outro lado, verificou-se a extraordinária elevação dos gastos com tal programa e também a intensificação da realização de Cirandas de Serviços às vésperas do período eleitoral.
Para o MP Eleitoral, as aludidas irregularidades indicam pressa da administração estadual em implementar o referido programa, sem observar um adequado amparo legal e orçamentário. Ademais, a elevação dos gastos em questão e a associação ostensiva à figura do próprio governador do estado caracterizam suficientemente conduta vedada de uso promocional de programa assistencial com fins eleitorais e abuso de poder político e econômico.
O segundo fato alegado pelo MP Eleitoral nas suas ações refere-se à utilização intensiva do jornal A União para promoção pessoal do governador do estado, em praticamente todas as edições do ano de 2005 e do primeiro semestre de 2006, bem como a realização de propaganda institucional pelo mesmo jornal em pleno período eleitoral. Conforme alega o Ministério Público Eleitoral, caracterizou-se conduta vedada pelo artigo 73, inciso VI, alínea b e artigo 74, da Lei 9.504/97, com potencialidade suficiente para desequilibrar a disputa eleitoral de 2006. Afirmou-se ainda, a utilização de edições-extra nos dias 02 e 29 de outubro, para promoção direta da candidatura do governador do estado.
Argumenta o MP Eleitoral que tais condutas resultaram em vantagem significativa para o candidato à reeleição, uma vez que foram distribuídos mais de 30 mil cheques e publicadas edições quase diárias, do jornal A União, durante quase dois anos, com expressiva tiragem. Neste contexto, argumentou-se que a Justiça Eleitoral deve dar tratamento rigoroso à utilização de mecanismos de assistencialismo e publicidade oficiais em anos eleitorais, dando-se efetividade ao comando constitucional que repele a interferência do poder político e econômico no processo eleitoral.
Foram invocados ainda precedentes do Tribunal Superior Eleitoral, em que se determinou a cassação de mandatos, inclusive de governador de estado, justamente em face da constatação de abuso na implementação de programas sociais e na difusão de jornais, promovendo a figura de candidatos. Na avaliação do MP Eleitoral, as situações apreciadas em tais precedentes eram até menos graves do que as apontadas nas ações ajuizadas hoje.
Essas novas ações não prejudicam o andamento das ações de investigação judicial eleitoral que já tramitam perante a Corregedoria do TRE/PB, sendo que o recurso de diplomação deverá ser apreciado diretamente pelo Tribunal Superior Eleitoral, enquanto a AIME será apreciada pelo próprio TRE/PB. Para o MP Eleitoral, as provas já reunidas até o momento são suficientes para subsidiar uma rápida decisão da Justiça Eleitoral em todas essas ações.
A legislação eleitoral prevê múltiplas ações versando sobre os mesmos fatos, as quais são cabíveis conforme cada fase do processo eleitoral, sendo que a sobreposição de tais instrumentos favorece o esgotamento das apurações em torno de possíveis abusos que possam ter influído na normalidade das eleições.
Com informações do Ministério Público Federal

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

SITUAÇÃO ENVERGONHADA

O grupo de Situação no município de Teixeira pregou um Governo de honestidade, participação social e compromisso com os mais necessitados. Atacaram duramente a administração Elenildo Queiroz, em especial o próprio Elenildo. Argumentavam que não havia atendimento à população carente, que o Prefeito era arrogante, perseguidor. Que a merenda fornecida nas escolas da rede municipal de ensino era de péssima qualidade. Procuraram a todo custo denegrir o nome de Elenildo com o propósito de retornarem ao poder e inviabilizarem uma futura candidatura do ex-prefeito.
As criticar surtiram efeito, pois foram repetidas durante os quatro anos produzindo uma mentalidade contrária ao ex-prefeito. As pessoas voltaram a acreditar que o Grupo de Valdecir poderia reerguer o município. Que após uma derrota eles tinham aprendido. Agora iriam governar com seriedade. Uma administração voltada para o povo e pela própria perpetuação do grupo político no poder.
Em dois anos de mandato quem votou com este pensamento ver-se completamente enganado e envergonhado pela forma como se doaram à campanha. A posse da Prefeita Rita Nunes parecia uma vitória do povo. Nada disso valeu. Teixeira encontra-se hoje num verdadeiro caos. As ruas mal iluminadas, salários atrasados, funcionários submetendo a empréstimos sem ter a certeza de quem irá pagar, já que a Prefeitura não cumpre nem os acordos judiciais. A saúde é um verdadeiro descaso. Faltam até seringas. A própria Prefeita teve que comprar um soro porque não havia no Hospital.
A Educação ainda não distribuiu material escolar para os alunos. A qualidade da merenda deixa muito a desejar, quando tem. O Projeto Escola Ideal conquistado na administração Elenildo Queiroz e concluído nesta administração não faz jus ao nome. As escolas estão repleta de carteiras e bureaus quebrados. O giz é colocado em vasilhas de refrigerantes. Banheiros quebrados. Até os funcionários do MDE e dos 40% do Fundef precisaram fazer empréstimos para atualizarem seus salários. Os transportes escolas estão com três meses de atraso, segundo o próprio Secretário.
Assistência Social é um verdadeiro sacrifício social. Para que dizia que o ex-prefeito não atendia a população carente, agora estão dando uma aula de como desprezar os menos assistidos. Nem na Semana Santa o atual Governo teve a coragem de fornecer uma pequena feira para a população carente, como ocorria na administração Elenildo Queiroz.
O uso do trator da Prefeitura para arar terras em Mãe D’água e na propriedade do ex-deputado Valdecir Amorim foram tapas na caras dos agricultores do município. E a obra do Saneamento Básico o que se pode dizer. Some-se a isto as casas do Catolé que ainda não foram concluídas.
É por isso e muito mais que muitos se afastaram do Governo, a exemplo do Grupo dos 10, e quem ainda pertence ao Grupo da Situação tem vergonha de externar opiniões em favor que algo que já se tornou indefensável. Alguns gatos (ratos) pingados buscam uma formar uma resistência. Mas já caíram no descrédito a muito tempo.
Para reconquistar o apoio dos que votaram na esperança de um Governo voltado para o social a atual administração vai ter que realizar mudanças profundas no modo de administrar.

domingo, 7 de janeiro de 2007

OPOSIÇÃO CALADA

Em Teixeira até parece que não há grupo de oposição à atual administração. Já passaram-se dois anos de desmandos e incompetência administrativa. De atitudes absurdas como tentar construir uma salgadeira próxima ao cacimbão que serve para abastecer várias residências da cidades, especialmente nos períodos de seca, a graves denúncias de desvio de recursos e salários atrasados, pouco a oposição teixeirense tem feito para expor ao povo a atual realidade do município.
Não podemos dizer que nada foi feito. Aí seria um grande exagero e uma injustiça com os vereadores que assinaram denúncias contra o Governo Municipal para que sejam apuradas na Justiça Federal e no Ministério Público Estadual. Mas é pouco. No Governo passado a oposição era feroz, incansável. Até as realizações do Governo de Elenildo Queiroz eram criticadas exaustivamente pelos opositores. Não deram tréguas. Foram quatro anos de uma oposição ferrenha, implacável contra o Governo de Elenildo promovendo um desgaste no nome do ex-prefeito que atingiu membros do próprio governo.
Resquícios deste trabalho ainda existem hoje. É fácil encontrar pessoas que foram beneficiadas pela administração passada desferirem críticas ao ex-prefeito Elenildo. Não conseguem enxergar realizações da administração passada devido a forma como a oposição procurou desgastar Elenildo. Aliás ainda o fazem hoje e fica claro que é por temer o seu retorno ao poder. Algo que não se torna difícil. Prova maior é que muitos davam por certo que o grupo de Valdecir nunca mais retornaria ao poder e está aí de novo.
Na gestão passada havia panfletos criticando as atitudes da administração praticamente a cada quinze dias. Hoje os desmandos desta administração são temas para panfletos semanais. Mas a oposição teixeirense deixa que os fatos passem em branco e com o tempo o povo vai se acostumando com os desmando a acreditando que antes era pior já que ninguém está falando.
A oposição teixeirense precisa acordar e cair em campo denunciando tudo o que está errado nesta administração. E não é pouca coisa. O povo clama por um líder tome a frente nas denúncias. E não é difícil fazer estas denúncias. Não é preciso se esconder no anonimato nem usar baixarias como faziam através de Zé Poeta. Só é preciso relatar os fatos.
Quando será que o grupo da oposição vai assumir a posição de que está sem medo de possíveis reações dos bajuladores do poder.
O medo da situação acentuou-se com críticas do ex-prefeito Elendilo Queiroz e do Professor Claudeanio Brasil na Rádio Teixeira FM. Já está bom de um dos dois assumir definitivamente este papel para ver se a oposição de Teixeira decola.