quinta-feira, 14 de junho de 2007

SAI PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO SÃO JOÃO 2007 EM TEIXEIRA

Dia - 20 - Quarta - feira
Rubacão com Leite
Pingo de Mel Elétrico
Forró no Sítio
Dia - 21 - Quinta - feira
Cegos da Paixão (Jota Brasil e Banda)
Anjos da Noite
Naldo Alves Elétrico
Dia - 22 - Sexta - feira
Val Patriota
The Brother's
Flor da Serra
Dia - 23 - Sábado
Zé Gama - tarde
Axé Music Mania
Fabrício e Banda
Os Maturis Elétrico
Dia - 24 - Domingo
Telengo Tengo - Tarde
Fogo de Palha Elétrico
Cézar e Banda
Na comunidade do Orkut TEIXEIRA-PB, no tópico SÃO JOÃO É EM TEIXEIRA, já há alguns comentários, a respeito da programações, feitos por membros da comunidade. Caso você tenha Orkut e queira conferir os comentários e colaborar com o tópico, clique aqui.
Em outros postagens farei o comentário sobre este FracasSÃOJOÃO 2007.Tanta promessa de campanha e tanta enganação. Na gestão passada a Oposição (o Grupo que hoje é poder em Teixeira) fez um panafleto com várias cruzes tentanto simbolizar o fim do São João. Caiu como uma luva este ano. Mas deixem para outros postagens que apresnetarei alguns trechos dos ataques de Zé Poeta à gestão passada, que estão totalmente de acordo com a atual adminstração. Daqui uns dias acho que dirão que o pseudônimo correto do opositor deveria ter sido Zé Profeta, pois está tudo se concretizando agora.

Desapropriação do Pico do Jabre: sucesso de público




Encerrou-se há poucos minutos a manisfestação pela desapropriação do Pico do Jabre, no município de Maturéia.
Centenas de pessoas caminharam pelas ruas da cidade gritando a plenos pulmões, exigindo do governo do estado que faça a sua parte.
Desapropriar o Pico custará ao estado menos de R$ 300.000,00. Há décadas que nós ouvimos promessas e vemos decretos e papéis outros serem assinados e nada se tona realidade.
O Pico do Jabre é elogiado pelo Guia Quatro Rodas e por inúmeros especialistas em meio ambiente e turismo; mas o governo do estado não vê isso. Apenas faz publicar onde tem oportunidade, que aqui existe um "Parque Estadual". Este "parque" só existe no papel.
Ele já foi criado por uma lei municipal de Teixeira, quando Maturéia ainda era distrito daquele municipio, está na Constituição Estadual e em mais dois decretos estaduais. Mas não existe na prática.
Agora o povo de Maturéia, com expressivo apoio de seus vizinhos, Imaculada, Mãe D'Água, Teixeira e de outras cidades, resolveu pegar o pinhão na mão e partir para cobrar uma solução definitiva.
E hoje, 14 de junho, será instituído pela Câmara Municipal como Dia Oficial de Luta pelo Pico do Jabre.


quarta-feira, 13 de junho de 2007

VEXAME NO HOSPITAL SANCHO LEITE

Ontem, terça-feira, 12, após uma vistoria da Vigilância Sanitária e uma visita da Promotora de justiça o Hospital Sancho Leite quase foi fechado. Segundo alguns comentários o que impediu foi a presença de internos.
Conforme relatos, funcionários da Vigilância Sanitária fizeram uma vistoria no Hospital e constaram algumas irregularidades que poderiam levar ao fechamento do mesmo por tempo indeterminado, já que a higiene do ambiente estava comprometida, algo inaceitável para uma Casa de Saúde. Outras informações dão conta de que os membros da Vigilância Sanitária não foram bem recepcionados produzindo um desconforto para se fazer o levantando das precárias condições de funcionamento do Hospital Sancho Leite. Após tomar conhecimento dá má recepção aos membros da Vigilância a Promotora de Justiça teria visitado o Hospital e constato as várias irregularidades existentes.
Há informações de que também foram exigidos documentos de licitação para a aquisição de alguns materiais. As compras estariam acima do valor permitido por lei sem a necessidade de fazer licitação.
Um prazo foi determinado para a correção das irregularidades. Caso os problemas não sejam sanados o Hospital Sancho Leite poderá ser fechado.

Proprietários Rurais do Pico do Jabre Farão Mobilização




Os proprietários das terras que fazem parte do Parque Estadual Pico do Jabre, militantes ambientais e lideranças políticas jovens do município de Maturéia (localizado a 325 quilômetros de João Pessoa), decidiram fazer uma mobilização no dia 14 de junho contra o atraso nas indenizações.

A proposta é reunir mais de 600 pessoas nas ruas para reivindicar a liberação dos recursos destinados à desapropriação das terras e facilitar a gestão ambiental do Parque.

As desapropriações de aproximadamente 850 hectares, que deveriam ser transferidos do domínio privado para o público, ainda não aconteceram. Em tese as terras ainda pertencem aos produtores rurais.

Eles decidiram pressionar o governo a agilizar o processo que está parado. O Parque Estadual Pico do Jabre foi reconhecido oficialmente através do decreto estadual em outubro de 1992 na gestão de Ronaldo Cunha Lima.

Segundo o panfleto distribuído na cidade pelos proprietários das terras do Parque, no final de 2002 a área foi demarcada e avaliada, mas até o momento o Estado não desembolsou o dinheiro.

De acordo com os proprietários, a gestão da unidade de conservação poderá ser repassada ao município de Maturéia ou à sociedade civil se o pagamento das indenizações não for feito.

O Pico do Jabre é o terceiro ponto mais elevado do Nordeste e fica a 1.197 metros de altitude. O Parque possui uma das reservas mais ricas da região, considerada um enclave de Mata Atlântica com espécies da vegetação nativa da caatinga.

Projetos-A falta de indenização impede a liberação de verbas para projetos ambientais junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) ameaçando a conservação e a gestão racional dos recursos naturais da área do Parque Estadual.

domingo, 10 de junho de 2007

Entrevista inaudível

Da coluna de Rubens Nóbrega no Jornal Correio da Paraíba:
Entrevista inaudívelO rádio e as pilhas foram comprados quase na mesma hora do mesmo dia para viabilizar uma entrevista que faria com Dom Antônio Batista Fragoso.Recém aposentado da Diocese de Crateús (CE), Dom Fragoso viera morar na casa de uma irmã no José Américo, em João Pessoa, retornando à sua Paraíba materna para viver seus últimos dias.
Fiquei e saí daquele encontro tão abestalhado com o homem, sua vida e obra, dos quais sabia muito pouco até então, que não cuidei de checar se a gravação da entrevista ficara boa ou não.
Quando fui reproduzir para transcrever a entrevista, cadê? A fita não captou com qualidade um por cento, sequer, do que Dom Fragoso dissera.
Os professores Romero Antônio e Luiz Gonçalves, que me levaram até Dom Fragoso, tentaram me ajudar encontrando uma moça especializada em degravações, mas nem ela conseguiu tirar alguma coisa inteligível da entrevista.
Ainda pensei em puxar pela memória, porque até hoje guardo o que aquele santo homem disse. Mas poderia não ser fiel cem por cento à fala e ao pensamento de Dom Fragoso.
Um pouco dele
Dom Antônio Fragoso faleceu em 12 de agosto de 2006. Era paraibano de Teixeira, formou-se no Seminário em João Pessoa lá pelos anos 50 e nos 60 foi ser bispo auxiliar no Piauí. Quando estourou o golpe de 64, Dom Fragoso era pra estar como arcebispo de Fortaleza, mas desde o outro Estado ele já tinha fama de esquerdista e era tido como comunista pela linha dura do regime.
A alta cúpula da Igreja Católica mandou Dom Fragoso para Crateús, encarregando-o de fundar uma nova Diocese, tarefa que, pensaram, deixaria o homem ocupado demais para “se meter em política”.
Mas a única política que o bispo sabia fazer era a política do bem, de construir uma Igreja a serviço dos mais pobres, dos excluídos de tudo, dos asilados de toda e qualquer cidadania.
Por essa e outras, Dom Fragoso era temido pela ditadura, que em vão tentou intimidá-lo de todas as formas, inclusive com privação da liberdade, mas não o fez porque a fama do bispo e da Diocese de Crateús já corria o mundo.
Qualquer coisa que fizessem contra o Dom, como o chamam até hoje lá no Ceará, era capaz de aumentar a indignação internacional contra a ditadura brasileira para além da condenação formal que já sofria o truculento regime. Seria no mínimo temerário para os ditadores de então prender ou dar fim a um dos maiores expoentes da Teologia da Libertação, exercente da mais justa opção preferencial pelos pobres, com toda a força de sua prática sacerdotal e episcopal.
Dom Fragoso fez de Crateús, entre os anos 60 e 70 do século passado, a mais avançada célula de propagação da fé que transformou pela organização a realidade histórica de um povo sofrido, até ele chegar sem rumo e sem esperança de mudar a própria vida.
Por aí se vê porque saí daquela entrevista tão impactado por Dom Fragoso.
Daí por que ninguém vai se admirar se eu disse que passei a acreditar no seguinte: naquela entrevista, o entrevistado transmitiu algo diferente para o meu rádio.
Dizem que pilhas transformam energia química em energia elétrica. No caso das minhas pilhas, é mais que isso. A transformação se opera dentro de mim, graças à energia que Dom Fragoso passou pra elas.