"Quando você precisa tomar uma decisão e não toma, está tomando a decisão de não fazer nada". William James
sábado, 3 de junho de 2006
UMA POESIA
O TEMPO DO OFÍCIO
Só lendo é que vou saber:
o que escrevi caiu
na vida, não me pertence.
Leio e me assombro: as palavras,
que arrumei com paciência,
severo de inteligência,
cuidando bem da cadência,
perseverante escolhendo,
não escondo, as mais sonoras
e as que gostam mais de mim;
dando a cada uma o lugar
merecido no meu verso
(que desta ciência os segredos
me deu o tempo do ofício,
um exercício de amor),
pois as palavras começam
a dizer coisas que nunca
ousei pensar nem sonhar,
pássaros desconhecidos
pousando no meu pomar.
BLOGDOMARCO É COMENTADO NO SITE TEIXEIRA-PB
INTERNET E CANAIS DE TV JÁ VOLTARAM AO AR
ENERGIA DA PREFEITURA DE TEIXEIRA É CORTADA
Por sorte este fato não veio se dar na realização de um joga da Seleção Brasileira válido pela Copa do Mundo, o que seria de revoltar todos os telespectadores do futebol. Não podemos esquecer também as novelas e os telejornais que têm grande audiência em nosso município.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
IBOPE MOSTRA VITÓRIA DE LULA NO 1.º TURNO
Lula massacra no Ibope
Primeiro cenário da pesquisa Ibope divulgada há pouco no Jornal Nacional. Considerando os votos válidos, Lula venceria no primeiro turno:
Lula (PT) - 48%
Alckmin (PSDB) - 18%
Heloisa Helena (PSol) - 5%
Pedro Simon (PMDB) - 2%
Eneas (Prona) - 2%
Roberto Freire (PPS) - 1%
Brancos e Nulos - 13%
Não souberam ou não opinaram - 10%
(Cristovam Buarque, do PDT, e José Maria Eymael, do PSDC, não atingiram 1%).
Cenário considerado apenas os votos válidos (excluindo brancos e nulos):
Lula (PT) - 62%
Alckmin (PSDB) - 24%
Heloisa Helena (PSol) - 6%
Pedro Simon (PMDB) - 3%
Eneas (Prona) - 3%
Roberto Freire (PPS) - 2%
Cristovam Buarque (PDT) - 1%
(José Maria Eymael, do PSDC, não atingiu 1%).
Para ler mais acesse: www.noblat.com.br
O Ibope sem Simon e Freire
Abaixo, cenário do Ibope sem as candidaturas de Pedro Simon (PMDB) e Roberto Freire (PPS). Considerando os votos válidos, Lula também venceria no segundo turno.
Sem calcular somente os votos válidos:
Lula (PT) - 48%
Alckmin (PSDB) - 16%
Heloisa Helena (PSol) - 6%
Eneas (Prona) - 2%
Cristovam Buarque (PDT) - 1%
José Maria Eymael (PSDC) - 1%
Brancos e Nulos - 14%
Não souberam ou não opinaram - 9%
Cenário considerado apenas os votos válidos (excluindo brancos e nulos):
Lula (PT) - 63%
Alckmin (PSDB) - 25%
Heloisa Helena (PSol) - 8%
Eneas (Prona) - 3%
Cristovam Buarque (PDT) - 1%
José Maria Eymael (PSDC) - 1%
A distância no segundo turno
O segundo turno, de acordo com a pesquisa do Ibope:
Lula (PT) - 53%
Alckmin (PSDB) - 31%
Brancos e Nulos - 10%
Não souberam ou não opinaram - 6%.
Para ler mais acesse: www.noblat.com.br
MERENDA É MOTIVO DE PIADA
PROCURADOR DIZ NÃO HAVER INDÍCIOS PARA RESPONSABILIZAR EX-PREFEITO POR DESVIO DE RECURSOS
DA REDAÇÃO
Morre Cazuza Amorim
quarta-feira, 31 de maio de 2006
EM MAIO TEIXEIRA RECEBEU MAIS DE 900 MIL EM REPASSES
ORIGEM DO RECURSO VALOR DO REPASSE EM R$
FPM 591.783,97
FEP 6.903,04
ICMS – LEI 87/96 200,51
FUNDEF 191.837,17
ICMS ESTADUAL 62.362,02
FUS – FUNDO SAÚDE 67.717,31
TOTAL 920.804,02
ANTES TARDE DO QUE NUNCA
O QUE É... COISA COM COISA
Por Max Gehringer
Se tem uma coisa que anda incomodando a língua portuguesa, é a coisa. O único consolo é que "coisa" é uma dessas raríssimas palavras que existem em qualquer idioma, e em todos eles têm o mesmo significado, isto é, coisa.
No princípio Deus criou as coisas, ensina o Gênesis, para só depois criar o Homem. Quer dizer, geneticamente falando, que tudo que não era gente era coisa. Isso durou até 1963, quando finalmente o poeta Vinicius de Moraes decidiu elevar também o ser humano à categoria de coisa: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça..." A bem da verdade, nenhum grande escritor resistiu à coisa, e o próprio Shakespeare notou que existem muito mais delas entre o céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia.
Mas o que antigamente era um artifício poético e literário acabou virando arroz-de-festa. Tem até lugar onde a coisa passou a ser flexionada ("O coiso, como é mesmo o nome dele?") ou conjugada ("Eu estava coisando quando a máquina pifou"). Ou por preguiça ou por economia de neurônio, as pessoas passaram a abusar da coisa: por que aprender a falar empregabilidade se é bem mais fácil dizer "aquela coisa que eu não tinha e por isso perdi o emprego"? Nas empresas, a coisa já se tornou um sinônimo bastardo para qualquer coisa:
- Quer saber de uma coisa? Pra mim chega. - Chega do quê? - Cansei. E uma coisa eu digo: não sou só eu. - Peraí, me explica melhor. - Explicar o quê? Vai me dizer que você é a favor desse estado de coisas? - Sei lá. Você nem me disse ainda o que está acontecendo. - Acorda, cara! A coisa tá preta nessa empresa. - Taí, eu não acho. - Como, não acha? Isso aqui é coisa de doido. - E digo mais. Prá mim, tá tudo ótimo. - Opa, até você? Eu bem que desconfiava. Aí tem coisa...
Convenhamos: a coisa já passou do ponto, e esse é o âmago da questão. Ao mesmo tempo que estão adquirindo fluência em inglês e em outros idiomas alienígenas, muitos profissionais insistem em espezinhar o português escorreito. A proliferação indiscriminada da coisa é um bom exemplo disso. Nas empresas, a hiperespontaneidade na comunicação está roubando aos diálogos a consistência e a praticidade. Mas a boa linguagem corporativa jamais admitirá tais atalhos verbais. Quem realmente busca a excelência em todas as suas dimensões tem por obrigação permear-se com um vocabulário eclético e dinâmico. O tempo ensinará aos despreparados que o sucesso só premia os que sabem administrá-lo multifacetadamente, e isso inclui o repúdio ao uso do palavreado fácil e o respeito ao vernáculo. Apenas após dominar as nuances de sua língua pátria é que alguém poderá alardear que atingiu a plenitude profissional. Porque só aí terá compreendido e absorvido os três pilares básicos em que se apóia a essência da filosofia corporativa, a saber:
• Entender como a coisa funciona.
• Fazer a coisa certa.
• Falar coisa com coisa.
terça-feira, 30 de maio de 2006
SÃO JOÃO 2006 - PROGRAMAÇÃO OFICIAL
A PRAÇA DO FORRÓ 2006 - O melhor São João do Mundo - 19 a 25 de junho Teixeira é só alegria. O São João 2006 tem a seguinte programação:
DIA 19 - Festival de Quadrilhas
DNJ - Forró no Sítio
DIA 20 - Festival de Quadrilhas
Forró Bicho de Pau
DIA 21 - Desfile das Rainhas
Belinha
Rubacão com Leite
DIA 22 - ELIANE
The Brothers
Forrozão Sent'inela
Guardiões do Forró
DIA 23 - Forró Lenhado
Forró da Terra
SOLTEIRÕES DO FORRÓ
Fabrício
Bicho que Pega
DIA 24 - DELMIRO BARROS
Ave de Prata
SIRANO E SIRINO
Arlindo Ricarte Jr.
Fogo de Palha
DIA 25 - TOM OLIVEIRA
Forrozão Sem Compromisso
Zé Gama e Balança Nêga
RITA DE CÁSSIA E REDONDO
Confirmaram-se as atrações anunciadas, com antecedência, por este blog.
VEREADORA KEY FRANCE PODE SER PRÓXIMA ENTREVISTA DO BLOG
RECLAMAÇÕES NA SAÚDE
A COMPLICAÇÃO DA LEI QUE CRIA O ABONO PROVISÓRIO PARA O MAGISTÉRIO
SESSÃO RELÂMPAGO
E A RUA D'AREIA, HEIM?
segunda-feira, 29 de maio de 2006
MAIS UM POEMA
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!
Mergulho na ditadura
Ligeiro quer emergir
Gente feita pra mentir
E nos levar à loucura
Desse ma procuro a cura
Coitado do nosso Chão!
Caiu em tal malvada mão
Tormenta meu povo passa
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!
Por ser povo inteligente
Fique de olho bem aberto
Sabendo bem o que é certo
Mostrando-se consciente
Quebrando cada corrente
Livrando-se do grilhão
Em nosso amado Torrão
Fujamos dessa descrença
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!
O mal que aqui se procura
Fazer vá bem pra longe
Venha pastor, padre ou monge
Nos livrar de tal agrura
Nos tirando a ditadura
Abrandando o coração
De quem é mal cidadão
Pai, nos afaste essa taça!
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!
Quem viu um governo do povo
Não aceita voltar atrás
Repressão, aqui, nunca mais
Não merece ter de novo
Por isso mesmo resolvo
Alertar a multidão
Dizendo alto à opressão:
Teixeira não mais te abraça!
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!
O poder que o povo oprime
É como tantos poderes
Que tira de humanos seres
O que têm de mais brilhante
É daquEle que os redime
Essa sagrada lição
E isso você também faça
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!
POBRE SEGUNDA-FEIRA
Ela tem sol como o domingo.
É longa como uma quarta-feira
E termina em 24 horas, como qualquer outro dia.
É possível se apaixonar numa segunda-feira.
Ou ter um filho.
Ou chegar atrasado.
Ou tocar violino às três e vinte da tarde.
As segundas-feiras pedem novos projetos:
largar cigarro,
começar a dieta,
aprender francês,
provar um vinho.
Segundas-feiras são perfeitas.
Ideais.
Charmosas.
Sonolentas.
O único problema é o que você decide fazer com elas.
Encontrei este poema numa edição da revista Caras e gostei. Por isso resolvi postar aqui para que possamos refletir um pouco mais sobre este dia que tanto reclamamos.
O PRAZER DE TRABALHAR
Por Eugênio Mussak
Freud, quando abriu as portas do inconsciente para a humanidade, disse que somos movidos pelo instinto do prazer, ao que chamou de libido. Para ele, a grande motivação, que está por trás de tudo o que fazemos, é a perpetuação da espécie, e a libido cumpriria o papel de providenciar o desejo que garantiria esse processo. Freud explica que a vida precisa do sexo e que, sem prazer, nada feito. Já Jung, seu seguidor, concordou com ele na essência, mas discordou no detalhe. Disse que a libido é fundamental, mas que não está presente apenas no sexo, e sim em tudo o que fazemos. Então os dois brigaram e cada um tomou seu rumo, com Jung dizendo que, para Freud, tudo era sexo. Na verdade, Jung também só pensava naquilo, mas não só no sexo da perpetuação da espécie, também no da perpetuação das idéias, da multiplicação do conhecimento etc. Afinal, tudo isso envolve um grande prazer. Ou não? A libido é uma força motivadora que mira o prazer e acerta na perpetuação, e isso também vale para a carreira.
Jung e Freud abriram a discussão, mas quem matou a charada foi um psicanalista brasileiro chamado Roberto Freire (não é o político) no título de um de seus livros: Sem Tesão Não Há Solução. Para a época (década de 1960), a frase soou escandalosa, mas, a partir daí, a palavra tesão deixou de ter significado chulo. Hoje dizemos que temos tesão pelo trabalho, pela profissão ou pela empresa. E, sem tesão, não se cria nada. Se você lidera uma equipe, saiba que as pessoas precisam do trabalho, mas desejam a felicidade. O que multiplica resultados, faz crescer os lucros e pereniza as empresas é essa dupla de área, a necessidade e o prazer.
E, respondendo aos questionamentos do primeiro parágrafo, a pessoa tem que se motivar, sim, mas outra pessoa -- seu líder -- pode lhe dar os elementos que usará para construir essa motivação. Pela necessidade, as pessoas trabalham simplesmente e, agregando o prazer, trabalham plenamente. Ah, tem uma terceira coisa que motiva as pessoas: o sonho, que é a capacidade de imaginar um futuro melhor. Mas isso é história para outro artigo.
Eugênio Mussak é professor e consultor.