sexta-feira, 11 de abril de 2008

Teixeira: TCE detectou irregularidades na contratação de Oscipes em 2006

Tá no Teixeira FM:
OTribunal de Contas do Estado (TCE) começará a julgar, a partir deste mês, as contas de 27 municípios paraibanos que estavam irregularmente contratando serviços de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), inclusive nas áreas de Saúde e Educação, em substituição ao serviço que deveria ser prestado pelo próprio Poder Público municipal. Levantamento realizado pelo TCE, referente ao período entre os anos de 2005 e 2007, apontam que o valor utilizado por essas Oscips ultrapassa a casa dos R$ 90 milhões, segundo revelou o relator do processo, conselheiro Nominando Diniz. “A substituição do Poder Público por essas organizações não-governamentais é terminantemente proibida e nós constatamos uma série de irregularidades que se repetiram em alguns dos municípios e outros apresentaram algumas especificidades”, disse Nominando. Dentre as irregularidades levantadas pelo TCE em relação à contratação das Oscips, foram averiguadas, principalmente, se havia legislação municipal para o funcionamento delas; se essas organizações estavam legalizadas perante o Ministério da Justiça; se as ações desenvolvidas pelas Oscips estavam dentro das exigências da Constituição Federal no tocante ao trato com o dinheiro público - como legalidade, publicidade, licitação pública -, e se houve a devida prestação de contas. A investigação teve origem a partir do julgamento da prestação de contas do município de Itabaiana, do qual Nominando foi relator. “Ao examinar a prestação de contas de Itabaiana, eu verifiquei que estava havendo a substituição do poder público por uma organização da sociedade civil, uma Oscip. E o mais interessante é que essas Oscips se espalham em vários municípios e, quase na sua totalidade são de fora da Paraíba”, explicou Nominando. O TCE conseguiu detectar pelo menos sete Oscips, que são elas: Cads, Cegepo, Iatec, Ibrai, Ceneage, Uspar e Interset. Com essa constatação, Nominando Diniz solicitou ao presidente conselheiro Arnóbio Viana a criação de uma comissão para investigar a ação das Oscips no Estado. “Noventa milhões de reais é um valor expressivo e o Tribunal não poderia deixar de examinar detalhadamente esses processos”, justificou o relator. “Criamos uma comissão para fazer o levantamento de quantos municípios estavam envolvidos nesse problema. A ONG foi criada com o objetivo de cooperar com a administração pública, mas o processo estava se invertendo, sendo desvirtuado, ela estava sugando recursos e empregando pessoas”, esclareceu o presidente do TCE, Arnóbio Viana. “Com a fiscalização do Tribunal, os municípios que estavam contratando, já deixaram de contratar, e os que fizeram estão se explicando, prestando contas”, revelou o presidente. O crime previsto é o de improbidade administrativa.
Gestor pode ter que restituir dinheiro Depois que o TCE julgar as contas, caso se comprove as irregularidades, o Tribunal encaminhará o parecer para o Ministério Público a fim de que seja ajuizada a ação a ser encaminhada para julgamento pelo Tribunal de Justiça. Se for constatado que houve danos ao erário público, o gestor pode ser obrigado a restituir os valores aos cofres públicos. A decisão do TCE em relação à aplicação de multa ou imputação de débito tem força de título executivo, previsto na Constituição Federal e na Estadual. O conselheiro Nominando Diniz explicou ainda que a princípio serão analisados os termos de parceria, ou seja, os contratados entre o Poder Municipal e a Oscip. No julgamento das contas do município, toda responsabilidade pelas irregularidades que forem encontradas será do gestor municipal, sendo que posteriormente a Oscip que firmou contrato com a prefeitura poderá responder solidariamente por ter utilizado dinheiro público. A Oscip só poderá ser responsabilizada após a responsabilização do prefeito, que pode sofrer a imputação de multa ou a imputação da despesa paga, dependendo do nível de comprometimento na sua prestação de contas. Além disso, o parecer contrário do TCE à prestação de contas do agente público por si só já compromete o gestor à inelegibilidade, conforme prevê a Lei 64/90. “Quem não conseguiu prestar contas, arcará com a responsabilidade pelas irregularidades, pois a Oscip não é jurisdicionado do TCE. O jurisdicionado é o município e o gestor é o seu responsável”, frisou Nominando.
MUNICÍPIOSMunicípios que começarão a ter contas julgadas, elativo ao exercício de 2005, são: Alagoinha, Bayeux, Caaporã, Cachoeira dos Índios, Itaporanga, João Pessoa, Patos, Puxinanã, São José da Lagoa Tapada; no exercício de 2006, o TCE detectou irregularidades em Alagoinha, Caaporã, Cachoeira dos Índios, Esperança, Itaporanga, João Pessoa, Lagoa Seca, Livramento, Lucena, Mataraca, Nazarezinho, Patos, Pitimbu, Puxinanã, Remígio, Santa Luzia, São João do Rio do Peixe, São José da Lagoa Tapada, Soledade, Sousa, Taperoá, Teixeira, Uiraúna; e com relação ao exercício de 2007, os municípios levantados foram Caaporã, Esperança, Itaporanga, João Pessoa, Lagoa Seca, Livramento, Nazarezinho, Patos, Remígio, Santa Luzia, São João do Rio do Peixe, Soledade, Sousa e Taperoá. (AL)
Portal Teixeira FM / Edney

terça-feira, 8 de abril de 2008

Teixeira: Auditoria na Secretaria de Saúde

Tá no Teixeirafm:
Hayala Kempes

O Ministério da Saúde através do DENASUS - Departamento Nacional de Auditoria, encontra-se no município de Teixeira para auditar as contas e a gestão do SUS - Sistema Único de Saúde do ano de 2004, gestão do ex-prefeito José Elenildo Queiroz e do Secretário de Saúde Francisco Carlos Elias.
A auditoria teve início no dia de ontem (segunda 07/04) e estende-se até a próxima sexta-feira (11/04), onde as auditoras do Ministério da Saúde estão fazendo um levantamento detalhado de todas as dispesas realizadas no ano de 2004 pela secretaria de saúde, bem como, levantando os atendimentos realizados pelo Programa Saúde da Família.
Entre outros dados que serão colhidos pelas auditoras, estão despesas realizadas no período de outubro a dezembro de 2004, objeto da instauração pelo Poder Legislativo da CPI da Saúde.
Secretaria Municipal de Saúde

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Moradores encaminham Nota de Solicitação à Rádio Teixeira FM

Jéssica Lira
A redação do Jornal 104 Notícias recebeu na manhã de hoje (05/04) uma Nota de Solicitação de duas moradoras da Rua Cônego Bernardo, pedindo providências à Sra. Prefeita Rita Nunes Pereira para o conserto da galeria desta rua.
A nota na íntegra, você confere agora!
NOTA DE SOLICITAÇÃO

Nós, proprietárias de imóveis na Rua Cônego Bernardo, as Sras. Josefa Gomes Brasil e Íris de Fátima Campos, fazemos uso deste respeitado jornal para solicitar a Sra. Prefeita Rita Nunes Pereira os consertos urgentes da galeria daquela rua e do Beco mais conhecido como o Beco de Seu Antonio Rangel, próximas à Igreja Matriz de Santa Maria Madalena. Uma vez que o calçamento está afundando a cada dia e a infiltração da água está prejudicando aquelas casas ao ponto de abater seus terrenos e provocar rachaduras nas mesmas. Assim, caso não se tome uma providência urgente, aquelas casas poderão cair.
A nossa solicitação se faz justa e devida, haja vista que se trata de um patrimônio público que está prejudicando seriamente propriedades particulares, deste modo cabe a prefeitura tomar as providências cabíveis para que sejam evitados prejuízos maiores em imóveis privados. Na oportunidade, alertamos para que não se faça apenas um remendo, pois vários remendos já foram feitos ao longo dos anos e até hoje convivemos com este problema que requer vontade política de nossos administradores públicos. Queremos sim a resolução definitiva do caso com a utilização de tubos de concreto para que no próximo ano não seja necessário fazer tudo novamente. Já estamos cansadas de ver a repetição da mesma história todos os anos.
Para se resolver o problema de uma vez por todas são necessários apenas 40 metros de tubulação. Trata-se, assim, de um orçamento de baixo custo para a Prefeitura de Teixeira que tem uma previsão orçamentária anual de milhões de reais. Condições financeiras há, queremos ver a vontade política para minimizar os problemas por quais passam a população teixeirense.
Contamos com a boa vontade e a disposição da Sra. Prefeita Rita Nunes Pereira no trato do caso aqui exposto, esperamos, ainda, não ser necessário acionar outras vias para que o nosso direito seja respeitado em tempo hábil. Pagamos devidamente os nossos impostos, logo esperamos que o poder público cumpra agora a sua parte.
Teixeira-PB, 07 de abril de 2008
Atenciosamente,
JOSEFA GOMES BRASIL- Proprietária –
ÍRIS DE FÁTIMA CAMPOS- Moradora e proprietária –
Portal Teixeira FM

Maturéia: administração de Zé Pereira bate record de aprovação popular

Não é fácil a um administrador público chegar a seu oitavo ano frente ao governo com altos índices de aprovação popular.
A rotina, o cansaço, a rígida cobrança popular e a obrigação de se superar a cada ano, acabam por jogar por terra a aprovação de muitos governantes.
Exemplos não faltam. O presidente Fernando Henrique Cardoso foi reeleito em 1º turno e saiu debaixo de vaias. O presidente dos Estados Unidos, George Bush, depois de obter a maior aprovação popular já dada a um presidente daquele país, hoje amarga números vexatórios. O deputado Dinaldo Wanderley foi reeleito prefeito de Patos em 2000 para, ao final do segundo mandato, ver sua aprovação popular ao rés do chão.
Face a essas observações, ganha maior importância o resultado da pesquisa de opinião pública levada a cabo em Maturéia, que apontou uma estrondosa aprovação popular do Prefeito Zé Pereira. Mais de 80% da população classifica a atual gestão como ótima ou boa. Menos de 3% acham sua administração péssima.
Decididamente, não se pode agradar a todos.