terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Patos terá nova fábrica de calçados

Unidade produtiva da empresa Saltos Becker, de SC, vai reforçar setor industrial da “Capital do Sertão”
O projeto de desenvolvimento econômico de Patos, no destaque o setor coureiro calçadista, vem se solidificando e atraindo cada vez mais a atenção de empresas do sul do país, interessadas em expandir seus negócios. Um bom exemplo disso é a Saltos Becker, do Estado de Santa Catarina, cujos representantes participaram de uma reunião com o prefeito Nabor Wanderley. No encontro estiveram presentes integrantes da Associação dos Sapateiros, Sebrae e Associação Comercial e Industrial de Patos.
A discussão girou em torno da vinda da Saltos Becker e outras empresas que poderão dar todo o suporte aos fabricantes de calçados e conseqüentemente maior impulso para esse setor, um dos maiores geradores de empregos na cidade, atualmente.
O prefeito Nabor Wanderley enfatizou que Patos tem tudo para se tornar um dos maiores produtores de calçados do País e competir de igual para igual com os estados do Sul, que dominam a produção e ditam a moda das estações.
“A implantação dessa empresa em nossa cidade vai com certeza atrair novos investimentos, melhorar o nível de nossos calçados e contribuir com a geração de empregos no setor. Haja vista que os fabricantes de Patos terão condições de crescer com as facilidades em adquirir matéria-prima e equipamentos, ampliando e escoando sua produção para outras regiões, ultrapassando as fronteiras do Norte e Nordeste, maiores compradores de nossos calçados”, enfatizou Nabor.
O gerente industrial da Saltos Becker, empresa que fabrica assessórios para calçados, Douglas Boueira, avaliando o potencial calçadista de Patos, explicou que a cidade hoje tem que ser vista de maneira diferente do resto do mercado.
Ele disse que a cidade, precisamente o setor calçadista, está parado no tempo, isso devido à falta de parcerias. “Se Patos tivesse de cinco a seis parceiros para fornecer componentes para calçados, sem sombra de dúvidas teria um crescimento alarmante em termos de desenvolvimento e mão-de-obra”, deduziu.
O gerente citou exemplos de fabricantes de Patos que, por falta de material, deixou de produzir dezenas de milhares de pares de calçados no final do ano pela demora que existe no fornecimento.
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