PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO É DEBATIDO POR FUNCIONÁRIOS

Na última sexta-feira, 26, os funcionários lotados na Secretaria da Educação do município se encontraram, em nova assembléia da classe, para debater as novas diretrizes para a Educação teixeirese. Tratou-se, nesta assembléia, do debate para propostas de inovação na Educação para serem implementadas a partir da aprovação do Plano Municipal de Educação. Novas assembléias ainda ocorrerão com a participação da classe e da sociedade em geral.

O blog foi informado de que, apesar da tentativa de promover um debate salutar, os representantes do Governo não se agradaram das propostas apresentadas pelo professor Claudeanio Brasil. Adepto do bom debate, defensor árduo de uma melhoria de qualidade para a Educação e da valorização do professor, Claudeanio ficou descontente por ter o seu direito de falar cerceado, com a argumentação de que ele não teria participado do primeiro debate por isso não haveria necessidade de apresentar propostas para os itens lidos na primeira plenária. Para que o leitor compreenda melhor, a proposta apresentada para ser debatida consta de trinta itens e o professor Claudeanio elaborou propostas de inclusão, alteração ou junção em, praticamente, todos os itens, argumentando ele, ser necessário a leitura de toda a proposta para que o propósito principal fosse compreendido por completo. Até que aceitaram a leitura, só que, em determinado momento, parece terem precebido avanços na proposta do professor que iam de encontro aos interesses do Governo. A partir de então, conseguiram, com apoio de parte da classe, cortar o direito de explanção de Claudeanio.

Entre as propostas do professor estava a regularização do quadro suplementar. Vergonhosamente os profissionais que integram este quandro não se manifestaram a seu favor, demonstrando que a grande luta promovida no Governo passado para a regularização desses profissionais era meramente política. É lamentável a covardia dos profissionais do quadro suplementar em relação a uma propostas que os favorecia.

Fui um dos que defenderam, no Governo passado, a regularização destes profissionais. Não me arrependo do posicionamento que tive e que ainda tenho. Mas vejo que, enquanto defendíamos uma luta da classe, os integrantes do quandro defendiam, simplismente, um grupo político. Continuo com a mesma opinião de defesa da classe, mas aos que calaram-se agora só para defender o poder, ficando contra si mesmo, tenho uma nova opinão: os profissionais que se calaram tiveram uma ativude covarde, e esta é a pior característica que pode haver no ser humano. Tenha medo, mas não seja covarde. Quem tem medo raramente age, é verdade; mas quem é covarde trai, e não há coisa pior que isso.

Para encerrar uma estrofe de Gregório de Mattos Guerra, o Boca do Inferno:

Que falta nesta cidade?... Verdade.

Que mais por sua desonra?... Honra.

Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.

O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama a exalta,

Numa cidade onde falta

Verdade, honra, vergonha.