segunda-feira, 29 de maio de 2006

MAIS UM POEMA

Este poema postado agora é de autoria de José Alexandre Nunes da Costa, professor da Escola Municipal José Elias de Amorim e da Escola Estadual Sebastião Guedes da Silva, homem de grande cultura. Neste poema Alexandre apresenta uma visão a respeito da realidade política vivenciada pelos teixeirenses. Agradecemos, imensamente, por esta grande colaboração do professor Alexandre Nunes para este blog. É um grande presente para os que acessam esta página. Boa leitura para todos.

Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!


Mergulho na ditadura
Ligeiro quer emergir
Gente feita pra mentir
E nos levar à loucura
Desse ma procuro a cura
Coitado do nosso Chão!
Caiu em tal malvada mão
Tormenta meu povo passa
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!

Por ser povo inteligente
Fique de olho bem aberto
Sabendo bem o que é certo
Mostrando-se consciente
Quebrando cada corrente
Livrando-se do grilhão
Em nosso amado Torrão
Fujamos dessa descrença
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!



O mal que aqui se procura
Fazer vá bem pra longe
Venha pastor, padre ou monge
Nos livrar de tal agrura
Nos tirando a ditadura
Abrandando o coração
De quem é mal cidadão
Pai, nos afaste essa taça!
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!

Quem viu um governo do povo
Não aceita voltar atrás
Repressão, aqui, nunca mais
Não merece ter de novo
Por isso mesmo resolvo
Alertar a multidão
Dizendo alto à opressão:
Teixeira não mais te abraça!
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!


O poder que o povo oprime
É como tantos poderes
Que tira de humanos seres
O que têm de mais brilhante
É daquEle que os redime
Essa sagrada lição
E isso você também faça
Medo, miséria e mordaça
Teixeira, não aceita não!

2 comentários:

Anônimo disse...

Grande Professor Alexandre.

São verdades incontestáveis, que não devem em momento algum reprimir um povo...!

Nossa coragem... Nosso senso... E até nossas argüiras... Clamam, gritam e extravasam o sentimento da liberdade.

Grandes sentimentos postos na escrita proclamam nossas ideologias...!

Pequenos no reconhecimento maiores em sentimentos... Sem representar a fraqueza dos injustos nem aproveitar a coragem dos malfeitores..., continuamos a gritar... Quem calará a nossa voz?

Estamos aqui.

Isto é o que importa. Somos o futuro ou fazemos parte dele. Nós chegaremos lá.

LÁ O HORIZONTE SERÁ DA COR QUE TEM QUE SER..., DAQUELA COR QUE NÓS QUEREMOS...!

Distante dos absurdos aqui praticados!


Abraços, Mais estou ainda enamorado desta segunda-feira, não vou delirar ou extravasar essa alegria...!!!

Fiquem com Deus...

Anônimo disse...

Parabéns Alexandre,do seu sobrinho Felipe.
E continue nos privilegiando com seus poemas.