sexta-feira, 1 de setembro de 2006

CÁSSIO A FRENTE DE MARANHÃO, APONTA IBOPE

Postamos agora números da pesquisa IBOPE de intensão de votos para o Governo do Estado, divulgados agora a pouco pela TV Paraíba. Apesar da diferença de 5 pontos de Cássio para José Maranhão, a pesquisa indica um empate técnico, já que a margem de erros é de 3 pontos para mais ou para menos, ou seja, Cássio que aparece com 47% pode oscilar entre 44% e 50% José Maranhão que aparece com 42% pode osclilar entre 39% e 45%. A matéria é do site www.paraiba.com.br . A pesquisa também apresenta os números para o senado. Confira:
Pesquisa Ibope mostra Cássio com 5% à frente de Maranhão
Os números da pesquisa Ibope para o Governo da Paraíba e o Senado foram conhecidos hoje à noite. Segundo o instituto, o candidato Cássio Cunha Lima (PSDB) tem 47% das intenções de voto, seguido por José Maranhão (PMDB), com 42%. David Lobão (PSOL) e Lourdes Sarmento (PCO) aparecem na mesma situação, em terceiro, com 1%. Francisco Carlos (PCB) e Marinésio Ferreira (PSDC) não pontuaram. Já o candidato Hélio Chaves (PRP), não foi citado. Brancos e nulos somam 6% e os eleitores que não sabem ou não opinaram correspondem a 3%.
Em relação ao Senado, o candidato tucano, Cícero Lucena aparece em primeiro lugar. Ele tem 36%, enquanto seu principal adversário, Ney Suassuna (PMDB) figura com 21%. Vital Farias (PSOL) foi o terceiro colocado, com 3%. Ronaldo Medeiros (PSL), Antônio Pereira (PCB) e Walter Amorim (PRTB) tiveram 1%. Kleber Valadares (PRP) e Joseilson Freitas (PCO) não pontuaram, enquanto que Livieto Regis (PSDC) não foi citado. Brancos e nulos somam 21% e os eleitores que não sabem ou não opinaram correspondem a 16%.
Segundo turno - O Ibope também fez uma simulação de segundo turno na Paraíba. Nessa hipótese, Cássio Cunha Lima (PSDB) igualmente aparece na dianteira. Ele teria, segundo o instituto, 48% contra 43% de José Maranhão. Os votos brancos e nulos seriam 6% e, finalmente, 3% dos eleitores consultados disseram que não sabem ou não quiseram opinar.
A pesquisa do Ibope, registrada na Justiça Eleitoral sob o número 7030/2006, foi realizada entre os dias 29 e 31 de agosto e tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidos 812 eleitores em 42 cidades.

5 comentários:

Anônimo disse...

Jah era maico... de novo vai perder o voto pra governador. é Cassio de novo. ô derrota

Anônimo disse...

TRE manda retirar do ar pesquisa do Ipobe sobre corrida eleitoral no EstadoWSCOM Online Tribunal determina suspensão da divulgação da pesquisa O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TER-PB) informou na manhã deste sábado, 1, aos veículos de comunicação que publicaram os dados da pesquisa do Ibope encomendada pela TV Cabo Branco, que deveriam suspender imediatamente a veiculação das informações devido a irregularidades constatadas na divulgação da pesquisa.

Segundo a decisão, assinada pelo juiz Carlos Eduardo Leite Lisboa, a coligação Paraíba de Futuro ingressou com o pedido de suspensão da pesquisa sob o argumento de que teria sido descumprida a decisão judicial 4142. Ela determina que os dados relacionados a pesquisas, como os municípios e os bairros onde foi efetuada, sejam encaminhados ao Tribunal até o momento da divulgação.

Ainda segundo o juiz, tanto o IBOPE quanto a TV Paraíba haviam sido comunicados previamente de que não poderiam divulgar a pesquisa enquanto não tivessem sido inseridos a identificação dos bairros e municípios. A TV se defendeu dizendo que entregou os dados antes da divulgação da pesquisa.

“Ocorre que o art.1°, $ 1º da Resolução nº 22.243 do TSE determina expressamente que “no caso de municípios que não possuírem bairros devidamente identificados, deverá ser informada a área em que foi realizada a pesquisa”. Todavia, na relação apresentada pelo IBOPE ao Tribunal constam municípios de grande porte, como é o caso de nossa Capital, como então justificar a não informação de bairros e cidades desta categoria?”, questiona a decisão.

Da Redação
WSCOM Online
[imprime] [indica]

Anônimo disse...

A pesquisa Ibope divulgada hoje mostrou que caiu a distância entre os candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) na preferência do eleitorado. A redução na vantagem ocorre após o tucano ter aumentado a frequência de suas críticas ao petista, que tenta a reeleição.

A sondagem, veiculada pelo "Jornal Nacional", da Rede Globo", mostrou que a taxa de intenção de voto de Lula ficou em 48% --na pesquisa anterior ele tinha 49%--, enquanto Alckmin subiu de 22% para 25% entre a pesquisa do dia 27 de agosto e o levantamento de hoje.

Folha de S. Paulo 02 de Setembro de 2006.

Anônimo disse...

Materia publicada na Revista Isto É do dia 06/09/2006, que ja encontra-se circulando

Denúncia
No rastro de Lucena
Ex-prefeito de João Pessoa e candidato
ao Senado, Cícero Lucena é acusado
de desviar mais de R$ 100 milhões

Por Mário Chimanovitch –
João Pessoa (PB)

A temperatura política na
Paraíba está elevadíssima.
Em plena disputa eleitoral,
denúncias de desvio do dinheiro público dão uma conotação policial ao noticiário político e colocam na berlinda o governador tucano Cássio Cunha Lima, candidato à reeleição, e, principalmente, Cícero Lucena, ex-prefeito de João Pessoa e candidato ao Senado, também do PSDB. Lucena chegou inclusive a ser preso pela Polícia Federal numa operação anticorrupção e precisou recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral para salvar sua candidatura. Há indícios de que o rombo deixado pelo candidato a senador na Prefeitura de João Pessoa chegue a R$ 100 milhões. Procurado por ISTOÉ em João Pessoa, o ex-prefeito não quis se defender. Mandou dizer por um auxiliar – o jornalista Carlos Cezar Ferreira Muniz – que os processos correm sob segredo de Justiça e que, nesse caso, é melhor deixar que a própria Justiça se manifeste. O jornalista Ferreira Muniz foi secretário de Comunicação Social de Lucena e pesa sobre ele a acusação de ter utilizado irregularmente uma verba publicitária de R$ 4,3 milhões em favor da empresa MIX Comunicação. Segundo decisão do Tribunal de Contas do Estado, o dinheiro terá que ser devolvido aos cofres públicos. A empresa é responsável também pela mídia do governo estadual e por toda a campanha eleitoral do PSDB.


Na Berlinda: o governador Cunha Lima (à esq.) e o ex-prefeito Lucena têm que se explicar no horário eleitoral
A operação da PF, que leva o nome
de “Confraria”, foi deflagrada em
meados do ano passado, quando
Lucena era o titular da Secretaria de Planejamento do Estado. E sua origem é uma denúncia de setembro de 2002 – Lucena era o prefeito –, formulada pelos ex-deputados Carlos Mangueira e Ricardo Coutinho. Como chefe do executivo municipal, Lucena usou extintos contratos para desviar dinheiro da prefeitura. Antes de o escândalo se tornar público, ele carregava a fama de administrador corajoso e exímio tocador de obras. “Estamos sendo levados a crer na existência de forte motivação para impulsionar a demonstração de rara coragem do administrador, assessorado pela participação de inúmeras pessoas, como se fosse uma confraria, ao resolver afrontar a lei sem qualquer pudor”, afirma um relatório do Tribunal de Contas.

Segundo as investigações, o então prefeito teria tirado dinheiro dos cofres municipais, utilizando uma extinta licitação para justificar a retirada dos recursos. A licitação extinta foi homologada pela Prefeitura de João Pessoa em 16 de setembro de 1991. “Ela se destinava a obras de infra-estrutura para a recuperação acelerada de diversos bairros, conjuntos habitacionais e favelas da zona sul da cidade”, lembra o ex-deputado Mangueira. O contrato havia perdido sua validade por não ter sido inscrito no Plano Plurianual entre 1993 e 1999 e, por ter permanecido inativo, foi irremediavelmente extinto, não podendo, em nenhuma hipótese – segundo decisão do Tribunal de Contas – ser utilizado nem mesmo revalidado.

Apesar da decisão do Tribunal de Contas, o contrato foi revalidado e transferido por instrumento de cessão parcial à Construtora Julião Ltda., para que fossem executadas, com verbas federais, melhorias de transportes coletivos e urbanos, interligação de avenidas e acesso a conjuntos habitacionais totalmente fora das áreas abrangidas pelo projeto original. Todos os aditivos foram considerados ilegais pelo TCU. Posteriormente, outras cessões do contrato para a Julião e desta para outras empresas foram ampliando astronomicamente valores e quantitativos de obras. Incluem-se no pacote a urbanização e a iluminação da orla marítima de João Pessoa, com a inclusão no contrato da Construtora Plena Ltda., em 23 de novembro de 2000, mediante cessão de direitos feita pela Julião. Nessa ocasião, ocorreu o misterioso suicídio de um dos secretários municipais de Infra-estrutura, que teria assinado alguns dos milionários aditivos.

“Com inúmeros aditivos e cessões de contrato, os valores foram se multiplicando e as obras se espalhando por toda a cidade, sempre fora da área originalmente prevista. Ou seja, um contrato extinto passou a ser usado para qualquer tipo de obra e a qualquer preço, dependendo da disponibilidade de recursos que pudessem ser captados através da bancada federal de apoio ao então prefeito Cícero Lucena”, constata Mangueira. Para descobrir o valor exato dos desvios protagonizados pelo ex-prefeito, a Polícia Federal aposta na localização de sete computadores que desapareceram misteriosamente da Secretaria de Planejamento tão logo foram reveladas as primeiras acusações. Na memória dessas máquinas, segundo a PF, pode estar o registro do valor total da fraude.

Anônimo disse...

Opiniões são opiniões, realidades são realidades, duvidas são duvidas. O mais não passa de divagações e de ilusões. É aquela velha história: ser ou não ser eis a questão.