terça-feira, 29 de agosto de 2006

A CULTURA DE TEIXEIRA ( CONTINUAÇÃO - FINAL)

Paralelo à Grande Festa,
Riqueza se manifesta
Nas escolas em ação.
De ponta a ponta da rua
Cultura se derramava
Em cada canto do chão.
A arte em plena essência sua
Visitantes inspirava
Na escola “do Capitão”.

Ali Teixeira viveu
Da Cultura seu apogeu
E das artes o ideal.
Que beleza “Os Sucurus”
Com atuações brilhantes
De talento sem igual.
Hoje nada lhe faz jus
Do brilho conquistado antes
Na Semana Cultural.

Para você que achou pouco:
Veio “Sala de Reboco”,
Veio o “Balet Popular”,
Veio a “Nau Catarineta”,
Veio o “Teatro Oficina”...
É arte pra se fartar!
Se hoje a arte anda de moleta
É que foi-lhe imposta a sina
De não ter pernas pra andar!

Hoje a pouco se reduz,
Onde estão os “Sucurus”
Valor que não vemos mais?
Era a maior referência
Quando eram valorizados
Há bem pouco tempo “atrás”.
Em Teixeira sua ausência
Deixa-nos abandonados...
Como hoje pouco se faz!

Pela arte veio a Teixeira
O grande Chico Pereira
Deixando sua emoção.
Também veio Soya Lira
Nos falar sobre cinema,
Sendo atriz, sua expressão.
Para quem na arte se inspira
Pra que de emoção se trema,
Teixeira, um dia, foi o Chão!

Como era grande a emoção
Na confraternização
Em viver cada momento.
Sem contar os “Parabéns”
Ao “Solo”, nosso Tesouro,
Devoção com sentimento.
Por tudo que, ó Terra, tens,
Fechavas com chave de ouro
A noite de encerramento.

Bom mesmo seria um dia,
Numa manhã de alegria,
Cada um com sua bandeira...
Caminhando lentamente,
Nosso povo apenas um,
Numa paz bem verdadeira:
Onde a arte unisse essa gente
Para lutar em comum
E fazer, “NOSSA” Teixeira!

7 comentários:

Anônimo disse...

Com ressalva à parte da política na poesia, se existe parte ou todo, Alexandre Nunes, cada vez nos surpreende mais com a sua inteligência. O recuso metalingüístico é bastante contundente para a objetividade. Digno desse excepcional baluarte, permita-me o pleonasmo, da cultura teixeirense. Parabéns!

A. Eudes Filho

Anônimo disse...

Retificação: Recurso Metalingüístico, e não recuso, como dito.

A. Eudes Filho

Anônimo disse...

A. EUDES FILHO:
Não entendí o porque de sua ressalva a parte política da poesia. A política está presente em quase tudo em nossas vidas e não podemos deixar de falar de política, se não estaríamos abrindo mão da essência do estado democrático de direito. O debate político é importante, o ruim é o debate despolitizado, sem conteúdo e sem uma reflexão crítica.
Na verdade precisamos de ampliar os espaços de politização de nossa sociedade. Não achas?
Parabéns poeta Alexandre! Grande poesia.
Vamos politizar a nossa cultura e a nossa sociedade. Teixeira precisa valorizar os seus talentos e você, sem dúvida, é um destaque de nossa sociedade atual.

PROF. ELENILDO

Anônimo disse...

Prof. Elenildo,

É Claro que a Política está presente em tudo em nossas vidas, mas repúdio, execro, a Politicagem em Teixeira, que é bem diferente de fazer Política. Não tou falando no caso da Poesia, mas em Teixeira onde não existe política, e sim politicagem, envolver esta na Cultura é algo muito perigoso, pois a cultura é de um povo, e não de parte do povo, de apadrinhados e subservientes à estas práticas adotadas em nossa cidade.

Em relação a ressalva política, acho que fui coerente ao conceito acima, pois esta prática só seria elogiada por quem faz parte de determinado grupo de politicagem em Teixeira.

A Cultura, assim como o Estado, é de todo um POVO e nunca de uma parte do povo. Abraços.

A. Eudes Filho

Anônimo disse...

Professor elenioldo, rpz, como tu ficou doido com relação a politica. Se voce ler sobre a historia de teixeira, a politica foi a mais que atrasou o desenvolvimento da nossa terra, agora tu tá com essa que politica tem a ver com cultura, me desculpe professor, se politica e cultura dessem bem, os poetas tinha onde se apresentar, tinhamos mais teatros e etc. agora politica, desvios de dinheiros, enriquecimentos ilicitos, mensalão.....e coisas que nao acabam mais.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Belíssima poesia,parabéns Alexandre Nunes.
Lendo,me veio a lembrança de uma noite que saímos em serenata pelas ruas,acordando as famílias teixeirenses que se amocionavam com nossa chegada e nossa saída.

Abraços.

Felipe Nunes