terça-feira, 6 de junho de 2006

NOTA DO PLANALTO SOBRE INVASÃO DO CONGRESSO

Postamos agora a Nota de Repúdio à invasão do Congresso, hoje à tarde, pelo MLST. Para ler mais acesse: www.ig.com.br
Reuters
18:28 06/06
BRASÍLIA (Reuters) - A Presidência da República divulgou nesta terça-feira nota qualificando de "grave ato de vandalismo" a invasão da Câmara dos Deputados por seguidores do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), que resultou em feridos e na detenção do líder Bruno Maranhão, que integra a diretoria executiva do PT.

"A agressão ao Congresso Nacional, espaço público para as manifestações legítimas e pacíficas da sociedade, fere os princípios da democracia e deve ser tratada com o rigor da lei", afirmou em nota o porta-voz, André Singer.
"A Presidência está segura de que os movimentos sociais brasileiros não se identificam com atitudes de violência cometidas contra instituições cuja liberdade e soberania foram tão difíceis conquistar", acrescentou a nota.
(Por Natuza Nery)

7 comentários:

Anônimo disse...

Atitudes como estas são reprováveis e não condizem com o processo democrático. Graças a DEUS o Brasil avançou muito na democracia e não admite este tipo de agressividade. Estamos diantes de situações inadimissíveis e desesperadoras de cetos movimentos ultraradicais de direita e de extrema esquerda no Brasil, querendo desqualificar o grande governo do Presidente LULA e mudar o atual quadro político que lhe é extremamente favorável.
Para aumentar ainda mais o desespero, as pesquisas de opinião mostra que LULA vai ganhar no primeiro TURNO. Pelo jeito que vai a oposição vai terminar desistindo de apresentar candidato. O povão está com o Presidente LULA. As pesquisas deixam adversários LOUCOS, não sabem mais o que fazer, pois vêm batendo no LULA, mas o mesmo não para de crescre. É a resposta do povo e os desígnios de DEUS. O Brasil está indo no caminho certo. Com LULA de novo ...
Para acabar de acertar, pesquisa do IBOPE mostre que LULA já ultrapassou o candidato do PSDB em São Paulo. Vejam só os dados e divulgue para "matar" o PFL teixeirense de raiva:
06/06/2006 - 14h37
Lula confirma ascensão e empata com Alckmin em São Paulo, diz Ibope

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva superou pela primeira vez ao candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, nas intenções de voto no Estado de São Paulo, mostrou nesta terça-feira uma pesquisa do Ibope.
Na pesquisa, conduzida em acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp) e pela Federação das Empresas de Transportes do Estado de São Paulo (Fetcesp), Lula aparece com 40% das intenções de voto contra 38% do ex-governador paulista no primeiro turno das eleições de outubro.
A vantagem do petista fica, no entanto, dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais, apesar de a sondagem confirmar a tendência de avanço da candidatura de Lula. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 4 deste mês, com 1.204 entrevistas em 62 municípios.
Na pesquisa divulgada em maio, Alckmin tinha nove pontos de vantagem sobre Lula, aparecendo com 42% das intenções de voto contra 33% do presidente no primeiro turno.
Já no segundo turno, o tucano continua batendo o petista, mas com uma dianteira menor. Alckmin tem 46% das intenções de voto no Estado de São Paulo e Lula aparece com 43%, dentro da margem de erro. Em maio, o ex-governador paulista levava a melhor por 52% a 36% das intenções de voto.
Os números do petista e do tucano não mudam no cenário em que o senador gaúcho Pedro Simon, com 1% das intenções de voto, é o candidato do PMDB à Presidência.
Influência do PCC?
Segundo o gerente de projetos do Ibope Opinião, Maurício Tadeu Garcia, o resultado confirma a ascensão do petista no Estado, depois de ele ter reduzido a vantagem de Alckmin na pesquisa anterior.
No entanto, ele não garantiu que os ataques de criminosos em São Paulo nas últimas semanas tenham sido definitivos para o recuo da candidatura do ex-governador.
"Diversos fatores pesaram. Comentaram isso dos ataques do PCC terem pesado. Pode ter influenciado o PCC, mas já tinha essa tendência de queda do Alckmin", afirmou García à Reuters por telefone.
"Talvez isso (os ataques) tenham acelerado essa queda, mas não tem como comprovar. Sem contar que Lula está na mídia direto. (...) O que se vê é que houve uma migração de votos do Alckmin para o Lula", acrescentou.
Na disputa para o governo de São Paulo, o candidato do PSDB, José Serra, continua favorito, mas recuou dentro da margem de erro da pesquisa. O tucano caiu para 48% das intenções de voto -- na sondagem anterior eram 50% --, no cenário em que tem como principais adversários o petista Aloizio Mercadante e o peemedebista Orestes Quércia.
Mercadante, que teve a candidatura sacramentada no mês passado, subiu de 8% para 14%, enquanto Quércia avançou de 9 para 10% das intenções, segundo o Ibope. Esses números, no entanto, não tirariam a vitória de Serra já no primeiro turno, com 61% dos votos válidos.
No cenário sem Quércia, o petista vai a 17% das intenções de voto, mas o ex-prefeito de São Paulo segue vitorioso com 49% das intenções de voto e 66% dos votos válidos.

Anônimo disse...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u79291.shtml
Polícia prende líder do MLST, que faz parte da Executiva do PT
da Folha Online, em Brasília

A Polícia da Câmara prendeu um dos líderes do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra), Bruno Maranhão. Ele é secretário nacional de movimentos populares do PT e integra a Executiva do PT.

Maranhão foi preso por depredação de patrimônio público. O MLST invadiu e depredou hoje a Câmara dos Deputados.
No ano passado, o MLST invadiu o prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. Foi a primeira vez que manifestantes ocuparam também o andar em que fica o gabinete do ministro da Fazenda.

Maranhão é integrante da Executiva do PT e faz parte da corrente Brasil Socialista, considerada radical --a tendência que predomina hoje no partido é a Campo Majoritário.

Fundado em 1997, o MLST busca a criação de empresas agrícolas comunitárias, e não apenas que os assentamentos trabalhem com a agricultura familiar.

Anônimo disse...

http://eleicoes.uol.com.br/2006/ultnot/2006/06/07/ult3749u14.jhtm
07/06/2006 - 14h28
PT afasta Bruno Maranhão da Executiva do partido
Da Redação
O Partido dos Trabalhadores divulgou nota oficial no início da tarde desta quarta-feira comunicando que Bruno Maranhão, líder do MLST, responsável pelos atos de vandalismo na Câmara na terça, foi afastado da Executida Nacional do Partido.

Leia a íntegra da nota:
"O Partido dos Trabalhadores, tendo em vista os atos de violência cometidos na Câmara dos Deputados no dia 6 de junho, por manifestantes, informa que o dirigente Bruno Maranhão foi afastado da Comissão Executiva Nacional e da Secretaria Nacional de Movimentos Populares, ouvida a Chapa que o indicou para a representação.

A Comissão de Ética do PT ouvirá o filiado na forma estatutária, e proporá deliberação sobre o encaminhamento do caso.

Por solicitação da Chapa que ele representa no Diretório, Bruno Maranhão, tão logo esteja em liberdade, terá a oportunidade de prestar contas de sua atuação também perante as instâncias partidárias.

Comissão Executiva Nacional do PT"

Anônimo disse...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u79337.shtml
07/06/2006 - 14h55
PT deve abrir processo de expulsão contra líder da invasão da Câmara
da Folha Online
O presidente do diretório do Distrito Federal do PT, o deputado distrital Chico Vigilante, disse que vai apresentar um pedido de expulsão do secretário nacional de movimentos sociais do partido, Bruno Maranhão --integrante da Executiva do partido. Maranhão liderou a invasão da Câmara promovida pelo MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra).

Segundo ele, o partido deve abrir um processo disciplinar contra Maranhão, que será analisado pela comissão de ética. Enquanto o processo estiver em análise, Maranhão deve ser suspenso dos cargos que ocupa dentro do PT.

Vigilante disse que já telefonou para o presidente do PT, Ricardo Berzoini, que sinalizou que deve acatar o pedido para instalar um processo disciplinar contra Maranhão. "Ele é um dirigente nacional do partido. Ele deveria preservar a democracia do país em vez de participar de atos irracionais."

Segundo ele, integrantes da oposição se aproveitaram do episódio para atentar contra a democracia. "É nosso dever zelar e preservar a democracia."

Vigilante criticou ainda a atuação do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que não permitiu a entrada da Tropa de Choque para combater a invasão de ontem na Casa. Segundo ele, o ex-presidente da Casa João Paulo Cunha (PT-SP) chamou a ajuda da Polícia Militar quando foi necessário e evitou um mal maior. "Ele [Aldo] fez mal em não chamar a Polícia Militar. A destruição poderia ter sido menor."

Anônimo disse...

07/06/2006
O quebra-quebra e os réus
Cheguei de viagem no domingo passado e voltei a trabalhar na segunda, imaginando tempos bem calmos em Brasília, com Lula em campanha, Alckmin tentando aprumar sua candidatura, os partidos fechando suas alianças nos Estados. E ainda comentei: "Puxa, tirei férias nos tempos quentes e volto agora na Copa, com tempos frios, ruins para escrever colunas".

Errei feio. O que aconteceu já na terça? O maior quebra-quebra no Congresso Nacional, invadido pelo tal MLST, dissidente do MST e liderado por um membro da Executiva Nacional do PT. Pelo menos 24 pessoas ficaram feridas, uma delas --funcionário do Congresso-- em estado grave.

É óbvio que um tal ato de vandalismo merece a repulsa imediata de todos, desde o Executivo até a cúpula de todos os partidos, inclusive o próprio PT do líder do movimento, Bruno Maranhão. Mas o mais triste é que o "cidadão comum", ou eleitor, assiste da sua casa e fica pensando em quem é pior: quem invadiu ou quem foi invadido?

Porque o Congresso está maculado pela impunidade, pela bagunça, pela inépcia. Não bastasse o mensalão, veio depois a tal operação sanguessuga. Contam-se às dezenas os implicados. E, enquanto isso, os réus articulam sua volta para o bem-bom. Os deputados e ex-deputados que renunciaram para evitar processos articulam a reeleição. Os funcionários que faziam o serviço sujo continuam na casa, só mudam de cômodo.

Como diria o Boris Casoy, "é uma vergonha!" Então, o que o MLST fez é altamente condenável e criminoso, digno de processo e punição. Mas nem assim o Congresso consegue se encaixar num papel que não é o seu: o de vítima. Nesse caso, só há réus.

Nem a Copa, como se vê, tira a efervescência e as manchetes de Brasília. Frio está fazendo na Alemanha. No Brasil, o clima continua quente. Tristemente quente. Eliane Cantanhêde é colunista da Folha em Brasília e comentarista do telejornal "SBT Brasil", do SBT. Assina a coluna Brasília da página 2 aos domingos, terças, quintas e sextas-feiras. Escreve para a Folha Online às quartas.

Anônimo disse...

Quinta-feira, 8 de junho de 2006


“Esse é um Congresso hipócrita”

D. Tomás Balduíno, conselheiro da Comissão Pastoral da Terra: Para o bispo, Congresso é hipócrita e parlamentares não têm autoridade moral para condenar sem-terra que invadiram a Câmara
Roldão Arruda
Na opinião do principal e mais conhecido conselheiro da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o bispo católico d. Tomás Balduíno, o Congresso não tem autoridade moral para condenar os sem-terra que invadiram a Câmara dos Deputados. Para ele, os integrantes do MLST agiram de forma desesperada, porque suas reivindicações não são atendidas e a reforma não anda. O conselheiro da CPT, entidade vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), compara os congressistas aos fariseus que Jesus condenou por hipocrisia. Na entrevista abaixo, também recorre à Bíblia para enfatizar que os deputados não são dignos dos cargos para os quais foram eleitos. "Esse é um Congresso hipócrita e sem autoridade moral."

Como o senhor viu a ação dos sem-terra no Congresso e a reação de repúdio de diferentes setores da sociedade?

Acho que é preciso analisar e compreender também o lado dos trabalhadores rurais, que não são pessoas voltadas para a violência, nem para a bandidagem, embora a imprensa se esforce, iniquamente, para apresentá-los dessa maneira.

Mas agiram de forma violenta.

Ninguém é a favor da violência. Estou dizendo que é preciso deixar de ser hipócrita, de se ater às pequenas coisas e ignorar as grandes, de coar mosquito e engolir camelo, como disse Jesus diante da hipocrisia dos fariseus.

O senhor está se referindo aos congressistas?

Esse é um Congresso hipócrita e sem autoridade moral. Os congressistas que desejam linchar os pobres são os mesmos que sepultaram no ano passado o relatório da CPI sobre violência no campo. São os mesmos do mensalão. São os que mantêm em vigor uma legislação que põe todo tipo de obstáculo ao avanço da reforma agrária e permite protelar indefinidamente a imissão de posse de terras desapropriadas. Se alguém tivesse prestado atenção, veria que uma das reivindicações que os sem-terra levavam ao Congresso era a de punição mais rigorosa para os proprietários rurais que usam mão-de-obra escrava.

Não está se discutindo a reivindicação, mas a forma que foi feita.

Os trabalhadores rurais têm feito reivindicações de forma organizada. Mas são ignorados. Falou-se muito pouco sobre a marcha de 12 mil sem-terra entre Goiânia e Brasília, em abril do ano passado. A imprensa considera condenável o que fizeram agora, num ato de desespero, mas achou normal quando o prefeito de Mineiros, em Goiás, mandou os funcionários da prefeitura engrossarem uma marcha de proprietários rurais interessados na rolagem de suas dívidas.

Definiria o que ocorreu em Brasília como um ato de desespero?

Foi um ato de desespero diante de um poder cego e mudo para as reivindicações dos sem-terra, diante de maus detentores do poder, de pessoas que, como dizia Jesus, ocupam a cátedra de Moisés.

Poderia explicar melhor?

São pessoas não dignas do cargo que ocupam. Insisto: não têm autoridade para condenar seus pobres.

Não acha que isso pode ter um saldo negativo para a própria causa da reforma agrária?

Na minha avaliação e de outros conselheiros da CPT, o saldo é - e ao mesmo tempo não é - negativo. É preciso lembrar que até agora a reforma agrária no Brasil andou exclusivamente por meio de ações dos sem-terra, por meio da ocupação das propriedades improdutivas. Não teríamos nada de reforma agrária se não tivéssemos trabalhadores organizados em torno de movimentos como esses, que enfrentam despejos e voltam à luta, que enfrentam a violência dos proprietários rurais.

Vê relação entre o que ocorreu agora e o que houve no Rio Grande do Sul, quando as mulheres da Via Campesina destruíram um laboratório de pesquisas?

Estamos chegando a um ponto em que as pessoas reagem, como lá na Aracruz Celulose e agora em Brasília. Não querem assistir paradas à destruição do cerrado e da floresta amazônica, para favorecer o agronegócio, que dispõe de incentivos fiscais e devora os pequenos proprietários. Neste momento, só no Estado de Goiás está prevista a construção de 14 novas usinas de açúcar e álcool. Querem transformar o cerrado num mar de cana e eucalipto e acabar com a pequena propriedade.

Anônimo disse...

Marco Aurélio, se vc ainda naum percebeu, vc esta acabando com a cidade de Teixeira pela internet. Se eu não fosse Teixeirense e não conhecesse os festejos juninos da referida cidade, e visitasse esse seu blog, nunca que eu iria em Teixeira nas festas.
Outra coisa não vi ainda nenhuma reportagem de êxito da prefeitura, em que você não colocasse esse seu comentário político, pois você leva tudo pelo lado partidário.
Triste de você se eu mandasse na internet, não por você fazer críticas a atual gestão do município, mas por você se achar o dono da razão e achar que "seu partido" e "seu candidato" são os melhores.

MARCO AURÉLIO SE ENXERGA CARA!!!

Depoimento de um teixeirense que mora fora atualmente, mas que esta bastante decepcionado com certas pessoas da cidade tão bonita, que é TEIXEIRA!