quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Estadão: situação de Cássio é difícil

Sete governadores estão na mira do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As acusações vão desde propaganda eleitoral irregular até abuso de poder econômico, passando pela mais comum: compra de votos. Está incluído na lista do TSE Cássio Cunha Lima (PSDB), da Paraíba, que teve o mandato cassado anteontem por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Cunha Lima tem a situação mais difícil. Ele avisa que já recorreu da decisão, mas é alvo de outras duas denúncias no TSE. Em uma delas, impetrada pelo Ministério Público Estadual, é acusado de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006 e de conduta vedada a agente público. A outra ação, assinada pela coligação Paraíba do Futuro e pelo senador José Maranhão (PMDB), adversário do tucano na eleição, repetem as acusações, acrescentando denúncia de compra de voto.
Os sete governadores sendo julgados pelo TSE respondem a acusações de compra de votos, abuso de poder econômico e abuso de poder político. Em suas defesas, segundo a assessoria do tribunal, todos afirmam inocência.
O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), é quem tem a maior lista de acusações. Seus adversários, a coligação União do Tocantins e o ex-candidato José Wilson Siqueira Campos (PSDB), citam abuso de poder econômico e político, compra de votos, propaganda eleitoral indevida e uso indevido de meio de comunicação.
Marcelo Déda (PT), de Sergipe, é alvo de uma acusação. Um dos partidos adversários, o PAN, o acusa de propaganda eleitoral antecipada. Jackson Lago (PDT), do Maranhão, foi denunciado por seus ex-adversários por compra de votos na eleição do ano passado.
Em Santa Catarina, os adversários acusam o governador Luiz Henrique (PMDB), reeleito no ano passado, de abuso de poder econômico e político, propaganda institucional indevida e uso indevido de meio de comunicação. Os governadores de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), e de Roraima, Ottomar Pinto (PSDB), são acusados de compra de votos e abuso de poder econômico e político.
No tribunal eleitoral, também tramitam ações contra o mandato de quatro senadores e 25 deputados. Desses, nove são do Rio.
AS ACUSAÇÕES
Marcelo Déda (PT-SE): propaganda eleitoral antecipada
Jackson Lago (PDT-MA): compra de votos
Marcelo Miranda (PMDB-TO): compra de voto, abuso de poder, propaganda eleitoral indevida e uso indevido de meio de comunicação
Luiz Henrique (PMDB-SC): uso indevido de propaganda e meio de comunicação, abuso de poder
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): abuso de poder, conduta vedada a agente público e compra de votos
Ivo Cassol (PPS-RO): abuso de poder e compra de votos
Ottomar Pinto (PSDB-RR): abuso de poder e compra de voto
Do jornal O Estado de São Paulo, por Lisandra Paraguassú

2 comentários:

Anônimo disse...

Cogita-se o nome do Padre Maurício Sandro (filho ilustre de Teixeira que hoje administra a paróquia da cidade de Malta), para uma possível candidatura a prefeito de nossa cidade.
gosr=taria que os amigos anÕnimos ou não se pronuciassem sobre o assunto.
No meu ponto de vista é um bom nome, e acho também muito importante que nós entremos no mérito da avaliação do nome.

Anônimo disse...

Acho o argumento do anônimo que se refere ao Partido dos Trabalhadores como "corja" típico de um analfabeto político daqueles que são manipulados.
Em relação a candidatura do Padre Maurício acho que seria uma opção para a renovação política do nosso município. Para que essa candidatura obtivesse êxito, obviamente teria que ser pela oposição, já que o grupo que está no poder atualmente, diverge com os interesses filosóficos, intelectuais e principalmente políticos do Pe. Maurício. E pelo que ouvi falar já começaram as articulações dos estrategistas da oposição para fortalecer o nome do padre. Parece que até que enfim, o poder pode sair das mãos dos "Amorins".
Acreditemos e colaboremos com essa nova "ESPERANÇA" na política local.
Saudações!!!