sexta-feira, 4 de agosto de 2006

ACAREAÇÃO

Postamos agora matéria veiculada no Blog do Noblat (www.noblat.com.br) sobre acareação do dono da Planan e o acessor do Senador Ney Suassuana (PMDB-PB).


Acareação surpresa não dá em nada!

Acabou pouco antes dás 11 horas uma acareação entre Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam, a empresa que superfaturava com a venda de ambulâncias, Ronildo Medeiros, empresário que vendia equipamentos a Planam e Marcelo Carvalho, ex-assessor do senador do PMDB da Paraíba, Ney Suassuna.
Os dois primeiros acusam Carvalho de ter recebido em suas contas R$ 225 mil da Planam repassados ao senador.
Vedoin apresentou um comprovante do depósito. Carvalho negou dizendo que o dinheiro se referia a um barco vendido por ele ao dono da Planam.
Depois de acareado, Vedoin permaneceu com os parlamentares até às 16:30h prestando depoimento. Ele se comprometeu a trazer na próxima terça-feira novos documentos contra parlamentares já citados na Máfia dos Sanguessugas.
Apenas dois parlamentares participaram da acareação. O senador e relator da CPI dos Sanguessugas, Amir Lando (PMDB-RO) e o deputado federal do PSDB de São Paulo Carlos Sampaio. Outros integrantes da CPI foram contatados mas não puderam participar.
- Um acusou. O outro negou. Continuamos na mesma, a acareação não serviu para avançar nas investigações, disse Lando.
Para o deputado Carlos Sampaio, Vedoin falou a verdade e o ex-assessor de Suassuna se enrolou:
- A acusação do Vedoin tem muito mais consistência do que a negativa de Carvalho. Sua defesa não tem respaldo e é confusa.
Sampaio também disse que as investigações da CPI livram do escândalo um número “infelizmente” muito pequeno de parlamentares.
Quando estava deixando a biblioteca do Senado, local onde Vedoin e Carvalho foram ouvidos, Amir Lando revelou para um grupo de jornalistas que vai pedir na próxima semana a quebra do sigilo bancário dos parlamentares acusados de envolvimento com os sanguessugas.

A imprensa não foi avisada dos trabalhos de hoje da CPI que estranhamente aconteceu na biblioteca, mesmo com o Senado vazio.

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