quinta-feira, 29 de junho de 2006

MARANHÃO GARANTE QUE ALIANÇA É PRA VALER

Postamos agora matéria do site www.paraiba.com.br sobre a Convenção Estadual do PMDB que homologou o nome do Senador José Maranhão como candidato ao Governo do Estado pelos partidos de oposição na Paraíba.
Maranhão diz na convenção que aliança com PT está consolidada
O candidato do PMDB ao Governo do Estado, senador José Maranhão, garantiu nesta quinta-feira, durante convenção estadual do partido, que a aliança com o PT "está inteiramente consolidada". Ele disse que na próxima segunda-feira vai se reunir com os líderes dos partidos coligados para a formatação do programa de Governo.
O PMDB reuniu sua militância estadual no Ginásio do Clube Cabo Branco durante a realização da convenção estadual, que confirmou a chapa majoritária do partido para a disputa eleitoral de outubro. O senador Ney Suassuna disputou a preferência dos convencionais com Floriano Marques da Silva, que se apresentou como opção à candidatura ao Senado, expondo, inclusive, uma cartilha em que pede mudanças dentro do PMDB.
Maranhão chegou ao Cabo Branco acompanhado do candidato a vice-governador Luciano Cartaxo (PT), do senador Ney Suassuna, do deputado Frei Anastácio, presidente do PT, e do Secretário Nacional de Articulação do PT, Romênio Pereira, Veneziano Vital, prefeito de Campina Grande e Ricardo Coutinho (PSB), prefeito de João Pessoa. José Maranhão destacou que as principais dificuldades para a formação da aliança do PMDB com os partidos da Frente de Esquerda foram superadas.
"A participação dos dirigentes estaduais dos partidos que se coligaram ao PMDB foi importante, como foi importante a participação do presidente Lula nos entendimentos que resultaram na composição da chapa majoritária", disse Maranhão.
O candidato do PMDB destacou no discurso a "necessidade de retomar o caminho do desenvolvimento econômico do Estado". Para tanto, assegurou que, em caso de vitória, seu governo contará com "o apoio decisivo do presidente Lula".
O senador Maranhão posou para fotos com a filha Letícia, que foi levada até o palanque para ficar nos braços do senador. Letícia chegou ao Cabo Branco nos com a mãe, Patrícia Marques, ambas vestindo vermelho, a cor do PMDB.
A viúva do ex-governador Tarcísio Burity subiu no palanque da convenção para demonstrar o apoio da família Burity à candidatura de Maranhão. "Perdoar não significa aderir", voltou a declarar, se referindo à adesão de Antonio Burity, irmão do ex-governador morto em 2003, à candidatura de Cássio Cunha Lima(PSDB), ao Governo.
Além dos deputados do partido a Convenção do PMDB foi marcada pelas cores tradicionais do partido e pela adesão do deputado do PRB, Pastor Fausto Oliveira, representante do braço político da Igreja Universal do Reino de Deus. Fausto sentou-se à mesa dos convencionais.
Já o senador Ney Suassuna, candidato à reeleição, preferiu fazer um balanço da sua atuação no Senado Federal. "Fui o senador que mais recursos trouxe para a Paraíba, em todos os tempos. Esses recursos foram aplicados em obras como viadutos e quadras esportivas, barragens, escolas e a duplicação da BR-230". Ney enumerou suas atividades, dando destaque à obtenção de recursos federais para o Estado.

Um comentário:

Anônimo disse...

FALSOS FAVORITISMOS

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendendo representação do PSDB e do PFL, encaminhara notificação ao presidente Lula da Silva, para que Sua Excelência preste os devidos esclarecimentos acerca dos excessivos gastos com publicidade institucional e de utilidade pública. Segundo os autores da sobredita representação, só nos primeiros quatro meses do ano referidas despesas já teriam ultrapassado a casa dos R$155 milhões.

Faz sentido. Grande parte da mídia, em tese, é beneficiária direta desses recursos. O que permitiria supor que, num gesto de gratidão, aquele segmento estaria “blindando” o nosso presidente, ao divulgar, com maior ênfase, os resultados das pesquisas amplamente favoráveis à reeleição do Lula, ainda no primeiro turno. Como se tudo já estivesse decidido. Numa espécie de “já ganhou”, semelhante ao que se vinha praticando em relação à Seleção.

É bom lembrar, e o presidente disso bem sabe, que jogo se ganha no campo. E eleição, nas urnas. Se não houver “maracutaia” eletrônica, bem entendido. Essa história de que a Taça do mundo já, é nossa, e a de que Lula já estaria com o “Caneco” na mão, ainda no primeiro turno, não procede. Afinal de contas, não participam da Copa apenas o Brasil e a Alemanha, e nem tampouco da eleição participam apenas o PSDB e o PT. A rigor, não sabemos do potencial dos demais times. Que podem surpreender, como temos presenciado.

A Suécia, tida como favorita, não passou do zero a zero contra a desconhecida equipe de Trinidad e Tobago. A Inglaterra, outra grande favorita, venceu o Paraguai com muita dificuldade. A Argentina mostrou-se amedrontada e quase foi mais cedo para casa. E o Brasil, candidatíssimo à reeleição, não passou de um magro e chorado zero a zero frente à razoável equipe da Croácia, e passou por maus momentos frente à estreante e brilhante seleção de Gana, contrariando todas as pesquisas.

Se as eleições fossem hoje, dizem as pesquisas, Lula ganharia de goleada. Não acredito. Não me passa pela cabeça que num espaço de uma ou duas semanas de uma sondagem para outra, o presidente pudesse melhorar seus índices em relação às pesquisas anteriores. Não vou ao excesso de pensar em má-fé. Todavia, num primeiro momento, penso que o problema poderia ser de metodologia utilizada. E persiste a dúvida do que poderia ter levado cada eleitor entrevistado a aumentar sua confiança no governo - e quais as razões dessa inusitada mudança de opinião - num curto espaço de tempo? Não podemos esquecer que Estatística, segundo já se disse, é como mulher de biquíni: mostra quase tudo, mas costuma esconder o essencial.

Por último, é sempre bom lembrar de a simples troca (ou a permanência) de um jogador, por si só, não significa, necessariamente, que o Brasil irá ganhar o jogo. Há que haver apoio da torcida e honestidade de propósitos dos engravatados que dão as cartas no Congresso Nacional. E o necessário apoio tático e estratégico ao programa de governo e todos os seus demais executores: senadores, deputados, governadores e prefeitos, rodos dentro do quadrado perfeito. O presidente, sozinho, seja ele quem for, não resolverá todos os problemas do país, posto que o jogo é de equipe. Precisa de objetivos claros, preparação e competência técnica para atingir seus objetivo. FHC que o diga,, que participou de duas Colas seguidas. E Lula, também, pois joga do mesmo jeito e vem colhendo derrotas que poderiam ser evitadas trocando alguns jogadores e mudando seu modo tático-estratégico de jogar.
Que sirva de exemplo para todos nós, e de subsídios para o mês de Outubro, no dia das finais em que entraremos em campo para decidir o futuro desta nação.
Não vamos dar chance à corrupção e à mediocridade. Afastemos os mensaleiros, marqueteiros e maus companheiros. Vamos separar o joio do trigo. Façamos como Dida, que fechou a porta para os oportunistas. O Brasil para todos os brasileiros. Sem promessas de jogo fácil e bonito, que, sabemos, não poderemos cumprir. Aprimoremos nosso espírito de equipe, nossa alegria e nossa cooperação em campo. Caprichar no chute, e evitar faltas. Tal como fez o nosso querido Kaka, E tal como fará,. Por certo, nosso Ronaldinho Gaúcho. E como fez o criticado Ronaldo. Só assim ganharemos o verdadeiro Caneco. Só desse modo poderemos, orgulhosamente, sem medo de ser feliz, soprar cornetas e acenar nossas belas bandeiras verde-amarelas. Trazer o Hexa, jogando bonito e colhendo bons resultados.