sábado, 13 de maio de 2006

BANHO DE SANGUE EM SÃO PAULO

SÃO PAULO - Uma série de ataques a alvos policiais e atribuídos à facção criminosa PCC entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado deixou pelo menos 32 mortos - 11 policiais militares e cinco policiais civis, três guardas municipais, quatro agentes penitenciários, a namorada de um policial, um cidadão ainda não identificado e cinco bandidos - além de dezenas de feridos no Estado de São Paulo, informou a Secretaria da Segurança Pública.
A assessoria de imprensa da secretaria disse que as quase 12 horas de ataque seriam uma resposta à transferência de 765 integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) para a recém-reformada penitenciária de Presidente Venceslau, no interior do Estado, na sexta-feira.

Alguns líderes da facção ("quatro ou cinco"), segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária) foram transferidos na sexta-feira para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), em São Paulo.

As transferências teriam como objetivo desarticular a atuação do grupo dentro das penitenciárias e os ataques seriam uma suposta retaliação, em resposta à transferência de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), entre eles o líder Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para São Paulo. Os presos teriam sido levados ao prédio do Departamento de Investigações da Capital (Deic), que devido aos atentados, conta com forte esquema de segurança nesta manhã.

Um comentário:

Marco Aurélio disse...

Marco

O PCC vai acabar virando um partido político (Partido do Crime Compensador) Só na brincadeira mesmo! Que absurdo. Você conhece Fractais?

Um abraço